segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Propaganda inteligente da metalsinter


Apresentação da Propaganda e comentário pessoais do que considerou mais interessante:
Em duplas ler a propaganda e fazer um pequeno comentário oral dos aspectos da propaganda que chamaram mais a atenção e por quê?
Socialização das conclusões do grupo ao grande grupo
Produção

Imagine-se sendo contratado por uma empresa de Design a qual lhe exige uma resenha crítica dessa propaganda com parecer sobre uma possível divulgação do produto com ela.( em seu texto você deve indiretamente responder as seguintes perguntas)
1. Qual é a propaganda em questão?
2. De qual empresa é a propaganda?
3. É uma propaganda diferente, por quê? Qual o tipo de público que visa atingir? E como ela pretende atingir esse público?
4. Como e por que se evidenciam no texto aspectos de uma sociedade capitalista e que reflexos isso traz para as pessoas?
5. Qual a realidade sócio cultural descrita pela propaganda, em que aspectos ela condiz com a realidade e por quê? Use no mínimo dois aspectos que se evidenciam no texto e faça dois parágrafos exemplificando como isso se dá em nossa sociedade; tentando também desenvolver as causas e conseqüências disso em nossa sociedade.
6. Finalizando você vai reforçar se vale ou não a pena aprovar essa propaganda para veicular em nossa televisão e por quê? É ou não é uma boa propaganda? É importante divulga-la?

Valorização da vida.
Durante nossa vida aprendemos a valorizar coisas que não são fundamentais. Materialismo Budismo poder e status e coisas desse tipo são o que importam na nossa sociedade. Por isso queremos convoca-lo pruma revolução:
vamos renovar a espécie humana
Vamos investir na alma, resgatar não só a natureza, mas o natural
Vamos vender mais paz
Filtrar as emoções. Esvaecer a inveja
Contabilizar as boas relações, reciclar as relações ruins reatar as velhas amizades
Equipe o prazer, trabalhe a perseverança, vença o cansaço Faça a diferença sem precisar de propaganda. Resolva tudo sem alarde
Use o marketing da sinceridade.Cobre profissionalismo de todos Inclusive daqueles que você elegeu.
Vamos maximizar a energia, Preservar os recursos,Tratar água, pois ela é nossa fonte de vida
E como o ar também é fonte de vida vamos ser transparentes
Renove o estoque de sorriso.
Canalize os bons pensamentos
Use o marketing do amor abrace mais
Beije seus amores Relembre o quanto os ama e com a mesma força diga não ao racismo a intolerância a discriminação
Seja saudável ,inclusive nas atitudes, dê bons exemplos
Diga a verdade principalmente para as crianças para que elas cresçam sabendo acreditar
Crie seus filhos como cidadãos do mundo
Cultive Deus e viva na razão da emoção
Lutando pela felicidade plena e um futuro melhor
E agradeça sempre por estar nesse mundo. - . METALSINTER TRANSPARÊNCIA A SERVIÇO DA VIDA

quarta-feira, 23 de setembro de 2009


Proposta didática – Ensino Médio:Trabalhando a língua com humor
. Profa. Elaine Walker (CRE -Ijui);
. Profa. Maria Júlia Macagnan(UNIJUI)

Textos: 1 – Letra da música Repartindo a tarecama, de Davi Menezes.
2 – Piada – Crise da meia idade, internet.
3 – HQ – As típicas coisas horríveis de uma ex-esposa ressentida, de
Maitena.
TEXTO 1
Repartindo a Tarecama - David Menezes
(Música mais popular da Coxilha Nativista de Cruz Alta)
Já são quase 20 ano que sou tua por inteira
agüentando teus fiasco, cara feia e borracheira
hoje que estou chairada pra você perdi valor.
Assim não suporto mais eu só quero é amor. (Falado – imitando voz feminina)

Quando a cousa se atravessa
Vou te contar meu ermão
Deu a boba na muié
Pediu a separação
Vamo faze um acordo
Eu gritei pela janela
Repartimo a tarecama
Tudo bem me disse ela. (Cantado)

Comecemo pelos bicho: Pode levar o Totó
Deixo o Mimi e a Cocota assim não fico tão só
leva as bota de borracha o bodoque e a tua canha,
mas me deixa querosena e aquele resto de banha. (Falado – imitando voz feminina)

Leva esse pala véio e o teu baraio de truco
Deixa a jarra de matéria onde eu faço os meus Kisuco
Já separei num saquinho meus creme e as vitamina
Levo óleo de capincho e o vidro de infalivina. (Falado – imitando voz feminina)

Fica o tacho e as panela bem assim ela me disse
as cuia a bomba e bacia e as fita da Berenice
o fogão e a caçarola mais o colchão e o machado
Mas pode levar as Solinge e o quadro do colorado. (Cantado)

Leva as pilha e deixa o rádio e a tua frigideira
a gamela as morcia a lanterna e a cristaleira
Só me falta ela quere a minha coleção de bolita
meu serrote e o cantil os guides e o toca fita. (Cantado)
Vou ficar com o baú pra guarda minhas pantalona
Pode levar o teu sepo, a enxada e a cambona.
Consome com esse pelego. (Falado – imitando voz feminina)

me falou bem nesse tom (Cantado)

E me deixa uns cinco pila pra pagá a muié do Avom (Falado – imitando voz feminina)

Tá bem justa a divisão tu não acha seu coió
Pode seguir o teu caminho vai campiá outra bocó (Falado – imitando voz feminina)

Que mulher desaforada me deixou sem um vintém
Mas tá bom não demo bola, um dia a volta vem. (Cantado)

A - Pré-leitura

Colocar no quadro o nome da música e de seu compositor; solicitar que levantem hipóteses sobre a possível abordagem do texto; anotar as hipóteses; questionar o que sabem sobre seu autor e intérprete; ouvir a música e entregar a letra impressa aos alunos, para que leiam e confirmem ou não as hipóteses levantadas.

B – Atividades de leitura

1. Qual a temática da música?
2. Que aspecto do tema, a letra da música problematiza? A partir da ótica de quem?
3. Pode-se deduzir a situação sócio-econômica do casal? Como você a descreveria? Exemplifique.
4. A letra da música reproduz um diálogo entre um casal, portanto, da oralidade. Identifique, exemplifique e comente algumas dessas passagens, observando como definiria esse nível de linguagem.
5. Podemos caracterizar o perfil físico e psicológico dos personagens? Como os caracterizaria?
6. Quem tomou a iniciativa da separação? E qual foi a proposta do outro?
7. Que expressões usadas pelos personagens revelam falas tipicamente regionais? De que outras formas poderiamos dizë-las?
8. Na divisão dos bens entre o casal percebe-se uma distinção muito clara de um lado prático e de outro mais para a diversão. Comente.
9. São usadas na letra da música expressões que denunciam uma linguagem antiga. Você concorda? Identifique e comente.
10. Mesmo na aparente precariedade, a personagem feminina demonstra ter suas vaidades. Em que passagens podemos identificar isso?
11. “...as fitas da Berenice” remete a que? Esse recurso se chama intertextualidade, diálogo entre textos. Comente, trazendo uma outra passagem que dialoga com uma marca de produto muito conhecida das mulheres em geral.
12. Nos últimos versos, tanto da fala do marido, quanto da esposa, aparecem recados (ameaças, desejos...) de um para o outro. Quais são? Comente, considerando seu conhecimento de mundo, e observando se isso e normal nessas situações.




C - Produção textual

1 – Pesquise quem é o cantor nativista Davi Menezes, seu estilo, suas principais músicas, sua trajetória artística. Faça em forma de biografia e apresente aos colegas.

2 – Pesquise sobre a última Coxilha Nativista, ocorrida este ano em Cruz Alta, e elabore um texto de opinião destacando porque essa música ficou tão popular.

3 - Reescreva a letra da música passando-a para a linguagem culta. Após isso, analise e comente se a referida música causaria o mesmo impacto e se tornaria tão popular. Observe onde esta a ironia e o humor da mesma. Apresente o resultado de suas observações em forma de resenha critica.

4 - Você conhece uma história de separação semelhante? Relate ou transforme-o numa crônica, procurando destacar os episódios engraçados e inusitados da divisão ‘da tarecama’.

5 - Faça uma paródia da letra dessa música, trabalhando o tema: escola.

6 – Elabore um texto, em forma de ensaio, analisando/comentando/opinando sobre as dificuldades de convivência entre os sexos, abordando possíveis razões para a vulnerabilidade das relações e a falta de tolerância.

7 – Desenhe os personagens como você imagina que eles sejam e em seguida, transforme a letra da música numa HQ.

8 - Imagine que duas vizinhas tenham ouvido o diálogo do casal sobre a separação. Faça um novo texto que inclua o diálogo dos comentários da separação.

9 - Imagine que a mulher do personagem da letra da música tenha recebido um bilhete anônimo antes de ter pedido a separação. Imagine e descreva o teor desse bilhete
Texto 2
Piada: Crise da meia-idade
(Recebido via internet)

Um dos segredos da fidelidade é uma mulher inteligente! Quando eu completei 25 anos de casado, introspectivo, olhei para minha esposa e disse:
- Querida, 25 anos atrás nós tínhamos um fusquinha, um apartamento caindo aos pedaços, dormíamos em um sofá-cama e víamos televisão em uma TV preto e branco de 14 polegadas. Mas, todas as noites, eu dormia com uma loira de 25 anos. E continuei:
- Agora nós temos uma mansão, duas Mercedes, uma cama super King size e uma TV de plasma de 50 polegadas, mas eu estou dormindo com uma senhora de 50 anos. Parece-me que você é a única que não está evoluindo.
Minha esposa, que é uma mulher muito sensata, disse-me então, sem sequer levantar os olhos do que estava fazendo:
- Sem problemas. Saia de casa e ache uma loira de 25 anos de idade que queira ficar com você. Se isso acontecer, com o maior prazer eu farei com que você, novamente, consiga viver em um apartamento caindo aos pedaços, durma em um sofá-cama e não dirija nada mais do que um fusquinha.
Sabe que fiquei curado da minha crise de meia-idade?
Essas mulheres mais maduras são realmente demais!

Pré-leitura
Colocar o título da piada e solicitar que levantem hipóteses sobre a possível abordagem do texto. Anotar as hipóteses, entregar o texto para leitura.

Leitura expressiva
Grupos de três componentes para realização de uma encenação do texto.

Atividade de leitura
1. Qual a temática da piada?
2. Qual a importância dos bens materiais na relação conjugal, conforme a piada?
3. Qual a intenção do homem ao rememorar os vinte e cinco anos de casados?
4. Qual foi a resposta da mulher à sua não evolução? Por que ela surpreendeu?
5.“Parece-me que você é a única que não está evoluindo” Qual a representação de mulher implícita no texto? Em que partes do texto isso fica evidente?
6. O que caracteriza uma mulher madura?
7. Foi a idéia da separação ou de ficar sem os bens materiais que determinou o desfecho da história? Justifique.
8. Retire do texto a parte em que há uma ameaça da mulher ao marido?
9. Qual é o tipo de narrador do texto? Comprove como isso aparece no texto.
10. Originalmente, em que suporte veiculou esse texto?
11. Comente o desfecho dos textos (música e piada), analisando em que eles são diferentes.
12. Pode-se dizer que os personagens da piada são da mesma classe social do ‘casal do outro texto’?
13. Que situações da letra da música podemos perceber, de forma explicita e/ou implícita, repetidos na piada?
14. Analise aspectos dos dois textos que evidenciam representações do universo feminino, da relação dos casais e de suas situações: social, cultural e econômica e, a partir disso, faça um texto de opinião relacionando e comentando essas questões, bem como em que isso interfere numa separação.


Análise Lingüística

1. Indique, nas questões abaixo, a alternativa em que não há relação de coerência entre a frase e a informação posterior.
a)“Quando eu completei 25 anos de casado, introspectivo, olhei para minha esposa e disse:”. A expressão em destaque está estabelecendo relação de tempo.
b) “Querida, 25 anos atrás nós tínhamos um fusquinha, um apartamento caindo aos pedaços, dormíamos em um sofá-cama e víamos televisão em uma TV preto e branco de 14 polegadas. Mas, todas as noites, eu dormia com uma loira de 25 anos”. – Poderíamos substituir a expressão em destaque por logo sem alteração de sentido para o texto.
c) “Agora nós temos uma mansão, duas Mercedes, uma cama super King size e uma TV de plasma de 50 polegadas, mas eu estou dormindo com uma senhora de 50 anos”. - Poderíamos substituir a expressão em destaque por porém sem alteração de sentido para o texto.
d) “Saia de casa e ache uma loira de 25 anos de idade que queira ficar com você. Se isso acontecer, com o maior prazer eu farei com que você, novamente, consiga viver em um apartamento caindo aos pedaços, durma em um sofá-cama e não dirija nada mais do que um fusquinha”. Com pequeno ajuste ao verbo acontecer, poderíamos substituir a expressão em destaque por caso.
2) Faça o resumo da piada.
e) Reescreva o resumo da piada, transformando-a em primeira pessoa e do ponto de vista da mulher.


Produção textual

1. Faça uma piada tentando mostrar um dos principais defeitos masculinos.

2. Você conhece alguma história de casal que viva junto apenas por conveniência, por não querer dividir os bens? Relate por escrito ou invente uma história.


Regras dos homens
Mulheres, estas são as nossa regras:
Mamas e bundas existem para serem olhadas não tentem mudar isso
Aprendam a manejar o tampo da sanita, se ele está levantado, baixem-no. Vocês precisam dele em baixo, e nós precisamos dele em cima. E nem por isso não nos ouvem reclamar por ele estar para baixo.
Dia de futebol é sagrado, é como a lua cheia ou a mudança das marés, não se pode mudar isto.
Fazer compras não é um desporto
Choro é chantagem
Se querem alguma coisa, peçam. Não vale a pena estarem com dicas subtis ou até demasiado óbvias. Apenas peçam o que querem.
“Sim” e “não” são respostas perfeitamente aceitáveis para a maioria das perguntas. Porque é que temos de dissertar como vocês, se podemos dizer tudo só com estas duas palavras.
Dor de cabeça que já dura á mais de 2 meses, é um problema. Consultem o vosso médico.
Nós homens somos deficientes no que toca a argumentar numa discussão. Isto porque temos a necessidade de que o que estamos a dizer faça sentido.
Se vocês acham que estão gordas, é porque realmente estão. Não nos perguntem isso.
Sempre que possível digam o que nos têm a dizer durante o intervalo dos jogos.
Vasco da Gama não precisou de orientações, por isso nós também não. Não façam mais isso.
Se alguma parte do nosso corpo sente comichão, será coçado. Nós funcionamos assim.
Se perguntarmos se está tudo bem, ou se está alguma coisa errada, e vocês disserem que não têm “nada”, nós acreditamos e não perguntamos mais nenhuma vez. Não há necessidade de discutir por isso.
Se fazem a pergunta e não querem ouvir a resposta, então estejam preparadas para ouvir o que não querem.
Não nos perguntem o que estamos a pensar, a não ser que queiram discutir, sexo, futebol ou carros.
Vocês têm roupas suficientes. Vocês têm sapatos a mais
Sim eu sei, se a minha Fiancé ler isto provavelmente vou dormir no sofá. Mas pronto também é divertido, é mais ou menos como acampar
internet

3. A exemplo do texto “regra dos homens” faça um texto instrucional (enumerativo), na ótica feminina, das principais involuções masculinas.

4. Reconte a piada do ponto de vista da mulher, acrescentando elementos lingüísticos e gráficos (pontuação, como exclamação, interrogação, etc.) que possam torná-la mais atrativa.

5. Faça uma carta em tom de fofoca contando novidades de casais, celebridades, que se separaram ultimamente.

6. Inspire-se e produza uma receita de homem ideal, em forma de poema.

7. Elabore uma receita de mulher ideal, em forma de poema.

8. Você deve ter ouvido/conhecer muitas piadas que abordam o tema em questão. Faça uma coletânea (escrita) das mesmas.

TEXTO 3
Diálogo entre textos

a) O título do texto em questão permite estabelecer alguma relação com os textos trabalhados anteriormente? Comente.
b) Que expressões do título permitem inferir as características psicológicas da personagem em questão? Essas características são positivas ou negativas? Normalmente estes tipos adjetivos são usados para que? Comente.
c) Como você vê quem produziu o texto em análise foi uma mulher. A que você atribui a intenção de ela ter produzido este texto? Você conhece outras produções desta autora?
d) O texto ‘Repartindo a tarecama’ foi produzido por um homem, com a deliberada intenção de provocar/polemizar. Em que aspecto pode-se dizer que o texto de Maitena se parece com de Davi Menezes?
e) A piada trabalhada anteriormente traz um enfoque masculino. Releia o título da HQ de Maitena e analise se há um ponto de contato entre a ameaça da personagem feminina da piada com as ‘coisas horríveis’ que a autora da HQ abordará no texto a seguir.

Leitura do texto

Lida a HQ de Maitena, a hipótese levantada a partir do titulo, na questão anterior, confirma-se? Comente.

Esquadrinhando o texto de Maitena (compreensão, interpretação, interação e
extrapolação)

1. Qual a temática do texto?
2. Quantos quadros compõem a HQ?
3. Quais as seis coisas típicas de uma mulher ressentida?
4. Considerando nosso conhecimento de mundo, sabemos que normalmente as separações envolvem dois campos: o econômico e o afetivo. Podemos visualizar esses dois blocos no texto em questão? Quantos quadros exemplificam esses blocos e como isso se manifesta?
5. Por que os personagens dos quadros não são iguais? O que isso significa?
6. Por que o último quadrinho surpreende?
7. Qual a relação que existe entre essa HQ com os textos anteriores? E do ultimo quadro da HQ com os referidos textos?

Analisando o funcionamento do texto

1.Indique a alternativa em que não há relação de coerência entre a frase e o que é dito posteriormente.
a) Procurar um advogado feroz para tirar tudo o que ele tem. – A expressão em destaque poderia ser substituída por aquilo, sem alteração de sentido.
b) Procurar um advogado feroz para tirar tudo o que ele tem. - A expressão em destaque poderia ser substituída por a fim de, sem alteração de sentido.
c) Não deixar que ele entre na sua casa. – A expressão em destaque refere-se ao ex-marido.
d) Manipular os horários de visita dos filhos para estragar o fim de semana dele. - A expressão em destaque poderia ser substituída por logo, sem alteração de sentido.

2. No diálogo do primeiro quadrinho, a quem se referem as expressões dele e isso?

3. “...não, pai, a mãe disse que não pode me visitar porque você pode pegar uma doença...” .
a) Nesta fala do terceiro quadrinho poderíamos suprimir a primeira expressão em destaque e substituir a segunda, por ‘pois’ sem alterar o sentido do texto? Explique.
b) Considerando que o excerto acima reproduz uma fala, reescreva-o num discurso indireto.

4. “Não deixar que ele entre na sua casa”.‘Sua’, de quem? Que critérios você usou para chegar a essa resposta? Isso indica o quê?

5. Na fala da ex-mulher do penúltimo quadrinho a expressão ou dá idéia de que?


Produção Textual

1. Imagine tudo o que a mulher do quadro três pensou e faça um monólogo.

2. Imagine a discussão que se travou com as imposições postas no quadro 4 e faça um diálogo de continuação ao quadro.

3. Dê continuidade ao diálogo começado no quadro 5.

4. Imagine o diálogo que se travou entre o casal do último quadro tentando rememorar os acontecimentos de quando se conheceram e de continuidade a essa conversa, dando o tom que desejar.

5. Dê continuidade a lista de ‘coisas horríveis’ possíveis de serem feitas por uma ex-esposa ressentida. Ilustre.

6. Tendo como referência a HQ trabalhada, crie uma lista de ‘coisas horríveis’ de um ex-marido ressentido. Ilustre.

7. Você conhece alguma história de ‘coisas horríveis’ feitas por algum ex-marido? Relate.

8. Você conhece a obra da escritora argentina Maitena? Faça uma pesquisa sobre a autora e apresente aos colegas.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Trabalhando A Leitura.

Objetivos:
- estimular os alunos a lerem;
- desenvolver o hábito da escuta;
- identificar elementos narrativos;
- identificar aspectos do enredo;
- ensinar a resumir;
- transcrever os textos mudando de foco narrativo e fazendo os ajustes necessários.


Metodologia:

Contação de histórias e mediação. Ativação do conhecimento prévio. O que vocês lembram da história lida, como podemos resumi-la. Resumo oral e construção coletiva do resumo no quadro. Depois, reescrevemos a mesma história do ponto de vista das personagens em 1ª pessoa. No caso, reescrevemos a história do ponto de vista do Pedro, do Fazendeiro e dos porcos.




PEDRO MALASARTES E O LAMAÇAL COLOSSAL


VOCÊ CONHECE O PEDRO MALASARTES? Se não conhece, pode ir se pré-parando porque ele pode aparecer aqui a qualquer hora.
Ele não esquenta lugar, está sempre indo de um canto para outro. Fica um tempinho trabalhando numa fazenda, sai e vai para outro emprego num sítio, daí a pouco já está numa vila vendendo umas coisas na feira... Quando a gente menos espera, Pedro já está de novo na estrada, a caminho da cidade ou de outra fazenda onde possa ter uma oportunidade melhor. Muda toda hora, sempre em busca de um trabalho mais bem pago, de um patrão que trate bem, de um negó­cio mais interessante. Por isso, em cada história ele está fazendo alguma coisa diferente. E sempre procurando dar um jeito de se defender, garantir um prato de comida e não ser explorado. Mesmo que, para isso, acabe enganando alguém.
Acho que uma das primeiras aventuras de Pedro Malasartes foi quan­do ele foi tomar conta dos porcos de uma fazenda muito grande, de um fa­zendeiro muito rico e muito sovina.
Quer dizer, no começo Malasartes não tomava conta dos porcos, não. Trabalhava na colheita. Aliás, bem nesse começo ele ainda nem se chamava Malasartes, era só mais um Pedro como tantos outros, que ainda não tinha ficado conhecido por fazer arte nem por pregar peça nos outros. Chegou lá pedindo emprego e foi contratado para colher café.
Pedro trabalhou o mês inteiro. De manhãzinha até a noite. No fim desse tempo, quando chegou o dia do pagamento, o patrão deu a ele umas moedinhas.
— Só isso, patrão? E o salário que a gente combinou?
— Bom, eu tive que descontar sua hospedagem... Se eu for hospedar de graça todo mundo que chega nesta fazenda colossal...
— E o senhor chama de hospedagem dormir amontoado com os outros naquele barracão, numa esteira velha, direto no chão duro? — reclamou ele.
— Faz até bem para a coluna... Pedro insistiu:
— Mas foi uma hospedagem muito cara. Eu tenho pra mim que eu não dormi esse tantão, não...
Não adiantou insistir. O desconto estava feito. E o patrão ainda apare­ceu com outra explicação:
— E que tem também o desconto da comida. Se eu fosse dar comida de graça para todo mundo que chega nesta fazenda colossal...
— Um descontão desses? Pela comida? Só aquele feijãozinho ralo todo dia? E o senhor queria que eu passasse fome? Trabalhasse sem comer? Saco vazio não fica em pé...
— Claro que não quero ver você com fome! Mas comida custa dinheiro — respondeu o patrão. — Tenho que descontar do seu salário o preço do fei­jão com arroz, do sal, da linguiça, da lenha que cozinhou a comida, do óleo, do alho e da cebola que a cozinheira usou no refogado, do salário da cozi­nheira, do sabão que lavou as panelas, do...
— Chega, patrão, chega! Não precisa mais falar em tanto desconto. Mas eu tenho pra mim que eu não comi esse tantão, não...
Não adiantou discutir. O desconto estava feito.
Pedro resolveu que no mês seguinte ia ser diferente. Trabalhou do mes­mo jeito, de sol a sol, mas não dormiu no barracão nem comeu com os outros. Com o pouquinho de dinheiro que tinha ganho comprou na venda sua própria esteira e dormia embaixo de uma árvore. Pescava no ribeirão, arma­va arapuca na mata., e no fim do dia quase sempre tinha alguma coisa para assar numa fogueirinha ao ar livre. Arrumava uma frutinha aqui, outra ali, pegava uma espiga de milho verde num milharal, uma raiz de mandioca nu­ma roça, umas folhas de taioba crescendo ao deus-dará junto do córrego... Quase sempre dava um jeito de não comer com os outros. Dessa vez o pa­trão ia ver só. Não ia adiantar vir com aquela conversa de fazenda colossal. Mas, na hora do pagamento, não foi muito diferente. O patrão descon­tou um tantinho pelo aluguel do pedacinho de terra onde ele armava a estei­ra, outro tantinho pelo uso do rio, e outro tantinho pela espiga de milho, pela raiz de mandioca, pelas folhas de taioba, por tudo o que ele tinha comido.
— Chega, patrão, chega! Não precisa mais falar em tanto desconto. Mas eu tenho pra mim que eu não usei esse tantão, não... — reclamou Pedro. — Se é assim, vou-me embora. Não trabalho mais aqui.
O patrão coçou a cabeça, olhou para ele e disse:
— Só se for no mês que vem. Porque neste mês agora ainda vai ter que trabalhar para mim, para poder acertar nossas contas.
— Nossas contas? Como assim? — estranhou Pedro.
— E que ainda falta acertar sua conta com o armazém.
— Que armazém? — estranhou Pedro de novo.
— Uai, aquela vendinha na beira da estrada. Você não sabe que é minha?
— E eu lá tenho conta em armazém?
— Como não tem? E a esteira que você comprou?
— Comprei e paguei, com muita honra!
— Pagou a esteira, mas depois comprou também um pedaço de fumo de rolo e uma cachacinha... Ou não lembra que comprou?
— Comprei e também paguei, com muita honra! — exclamou Pedro, furioso.
— Pagou a primeira... — concordou o patrão. — Mas depois pediu outra, e mais outra, e não tinha mais dinheiro para pagar. Mandou botar na conta. O vendedor anotou tudo. E agora você tem que pagar. Se eu fosse deixar de graça tudo o que todo mundo compra na venda desta fazenda colossal... Pedro protestou:
— Eu tenho pra mim que eu não bebi e não fumei esse tantão, não... Com ar de bonzinho, o fazendeiro completou:
— Mas pode deixar para pagar uma parte no mês que vem.
Pedro saiu dali muito zangado. Não lembrava de ter bebido muitas do­ses de pinga. Mas até podia ser. Bem que a mãe dele dizia que isso de tomar uma cachacinha é uma desgraceira.
De qualquer modo, uma coisa ele estava entendendo: aquilo não ia ter fim nunca.
— Esse fazendeiro é um explorador! Vem com essa conversinha mole de fazenda colossal, mas está querendo me tratar feito se eu fosse um escra­vo. Não me paga e não me deixa ir embora. Ah, mas isso não vai ficar assim. Vou dar um jeito.
No dia seguinte, procurou o patrão e se ofereceu para tomar conta dos por­cos da fazenda. Esses porcos eram o grande orgulho do fazendeiro. Gordos, bo­nitos, rendiam um bom dinheiro... Mas comiam muito, fediam muito e bem que davam trabalho. Qualquer reforço para tomar conta deles era sempre bem-vindo.
— Tudo bem. Então vá cuidar da lavagem deles.
Era duro. Uma espécie de trabalho de lixeiro. Pedro tinha que ir de casa em casa, por toda a fazenda, recolhendo os restos de comida, cascas de fru­tas, alimentos estragados, todo tipo de sobra, e botando tudo nuns latões enormes e pesados, que cheiravam mal. Depois carregava baldes d'água do ribeirão, misturava tudo, jogava nos cochos e abria a porteira do cercado. Os porcos entravam correndo, derrubando uns aos outros, e se amontoavam para a comilança. No meio de uma sujeirada incrível.
Mas Pedro não desanimou. Fez tudo direitinho, no capricho. Quando acabou, perguntou ao patrão:
— Agora posso levar os porcos para passear?
— Passear? Nunca ouvi falar em porco passeando. Ficou maluco?
— Com todo o respeito, senhor, eu sempre ouvi dizer que exercício faz bem aos animais, a carne deles rende mais e fica maciazinha... Dá um preço ótimo na hora de vender.
Os olhos do fazendeiro brilharam, e ele perguntou, interessado:
— E como é que você vai levar esses porcos para passear?
— Ah, patrão, numa fazenda colossal como esta, com toda a certeza não vai faltar um lugar bem especial para seus porquinhos fazerem exercí­cios. Eu fico tomando conta, como se fosse um pastor, um vaqueiro...
O patrão deu risada:
— Um porqueiro, você quer dizer. Mas... pode levar. Só tenha cuidado para eles não se soltarem, não invadirem as roças, não darem prejuízo.
— Pode deixar, patrão. Já vi um lugar aqui perto que tem uma laminha muito simpática. Acho que eles vão gostar bastante.
Isso foi o que Pedro disse. O que ele não disse é que passara a noite car­regando água do córrego para jogar num terreno à beira da estrada, que tinha sido capinado e estava pronto para ser plantado. A noite inteira, para lá e para cá. Desse jeito, Pedro tinha preparado um lamaçal colossal. Eevou os porcos diretamente para lá, sentou-se em cima de uma pilha de tábuas que também tinha deixado preparadas e esperou.
Quando apareceu ao longe um caminhão vazio, ele fez sinal. O moto­rista parou. Pedro disse que o patrão estava numa emergência, tivera que fazer uma viagem de urgência e o encarregara de vender logo aqueles porcos, bem baratinho, para mandar o dinheiro para ele. Conversa vai, conversa vem, negociou a venda de todos os animais. Com uma única condição: os rabinhos tinham que ficar.
— E para eu poder prestar contas — explicou. — Ele saiu tão depressa que nem teve tempo de contar. Assim a gente controla exatamente quantos porcos foram vendidos.
— Agora posso levar os porcos para passear?
— Passear:5 Nunca ouvi falar em porco passeando. Ficou maluco?
— Com todo o respeito, senhor, eu sempre ouvi dizer que exercício faz bem aos animais, a carne deles rende mais e fica maciazinha... Dá um preço ótimo na hora de vender.
Os olhos do fazendeiro brilharam, e ele perguntou, interessado:
— E como é que você vai levar esses porcos para passear?
— Ah, patrão, numa fazenda colossal como esta, com toda a certeza não vai faltar um lugar bem especial para seus porquinhos fazerem exercí­cios. Eu fico tomando conta, como se fosse um pastor, um vaqueiro...
O patrão deu risada:
— Um porqueiro, você quer dizer. Mas... pode levar. Só tenha cuidado para eles não se soltarem, não invadirem as roças, não darem prejuízo.
— Pode deixar, patrão. Já vi um lugar aqui perto que tem uma laminha muito simpática. Acho que eles vão gostar bastante.
Isso foi o que Pedro disse. O que ele não disse é que passara a noite car­regando água do córrego para jogar num terreno à beira da estrada, que tinha sido capinado e estava pronto para ser plantado. A noite inteira, para lá e para cá. Desse jeito, Pedro tinha preparado um lamaçal colossal. Eevou os porcos diretamente para lá, sentou-se em cima de uma pilha de tábuas que também tinha deixado preparadas e esperou.
Quando apareceu ao longe um caminhão vazio, ele fez sinal. O moto­rista parou. Pedro disse que o patrão estava numa emergência, tivera que fazer uma viagem de urgência e o encarregara de vender logo aqueles porcos, bem baratinho, para mandar o dinheiro para ele. Conversa vai, conversa vem, negociou a venda de todos os animais. Com uma única condição: os rabinhos tinham que ficar.
— E para eu poder prestar contas — explicou. — Ele saiu tão depressa que nem teve tempo de contar. Assim a gente controla exatamente quantos porcos foram vendidos.
O sujeito achou esquisito, mas concordou. Estava com pressa. Queria fechar logo o negócio, antes que surgisse um concorrente pela estrada. Ou que aquele caipira se arrependesse de vender uns animais tão bonitos por um preço tão abaixo do que eles poderiam ser revendidos no mercado. E com os olhos brilhando, enquanto fazia contas mentalmente e calculava o lucro que ia ter, o motorista do caminhão ajudou Pedro a cortar o rabo dos animais e a guardar na carroceria todos os porcos, que subiram por uma rampa improvisada com as tábuas da pilha onde ele estava sentado.
Num instante, os dois se despediram, e o caminhão sumiu na estrada. Com toda aquela porcalhada.
Pedro pôs no bolso o dinheiro da venda e disse para si mesmo:
— Agora estou descontando os descontos. Se eu fosse deixar de graça tudo o que tiraram de mim nesta fazenda colossal...
Depois pegou os rabinhos, que tinha deixado separados em cima das tábuas, e foi espetando todos na lama, a uma boa distância uns dos outros. Todos menos um, que ficou segurando.
Feito isso, foi para a casa da fazenda. Quando estava chegando lá perto, começou a correr e a gritar, como se tivesse vindo esbaforido o tempo todo:
— Socorro! Acudam! Estou precisando de toda a ajuda! Foi uma correria, todo mundo em volta, e ele fingindo que estava sem fôlego, que nem conseguia falar.
— O que foi?
— O que está acontecendo? E o patrão:
— Cadê meus porcos?
Depois de muito ofegar, beber um copo d'água e fazer de conta que estava sem forças, Pedro finalmente explicou:
— Levei os bichinhos para passear num lugar onde não tinha nada plan­tado, e eles descobriram um bom lamaçal. Um lamaçal colossal. Eles adoraram...
— Sim, e daí? Conte logo! Onde estão meus animais?
— Estão lá, fique sossegado...
— Então pra que esse escândalo?
— Bom, patrão, é que era um lamaçal tão colossal que eles foram se afundando aos pouquinhos.
— Afundando? Como assim?
— Afundando, uai! Ficando com as pernas presas e indo para o fundo, devagarzinho. Quando eu vi, tentei segurar o que estava mais perto. Puxei, puxei, mas não adiantou nada. Olha só! O rabo dele ficou na minha mão, e o coitadinho foi sumindo...
E mostrou o rabinho que guardara.
Foi um espanto! Todo mundo queria ver. O rabo, todo enroladinho, passava de mão em mão. Pedro continuou:
— Eu então vi que não dava conta sozinho e vim correndo pedir ajuda.
— Vamos todos para lá! — ordenou o fazendeiro.
— E isso mesmo — concordou Pedro. — Mas é muito porco, nem sei se vai dar. Se o senhor me der licença, eu posso também fazer outra coisa para ajudar.
— O quê?
— Se o senhor me autorizar, eu posso selar uma mula e ir até o vizinho pedir reforço. Ele tem um trator bom, a gente pode amarrar umas cordas fortes nos bichos... Fica mais fácil de puxar.
— Boa ideia! — concordou o patrão. — Mas não vai perder tempo se­lando mula, não. Monte logo no meu cavalo, que é veloz e já está arreado. Assim vai mais ligeiro.
Era isso mesmo que Pedro queria.
Num instante já estava longe, na direção oposta à do lamaçal colossal. A cavalo e com dinheiro no bolso.
E o patrão, se não estiver esperando reforço até hoje, já deve estar com uma boa coleção de rabinhos de porco na mão. Ou ele estava pensando que ia continuar para sempre explorando todo mundo, sem nunca lhe acontecer nada, naquela fazenda colossal?
In: Pedro Malasartes e outras histórias à Brasileira. Recontadas por Ana Maria Machado. Companhia das Letrinhas- páginas 9 -16

1. Contação da história.
2. Aspectos do enredo e a elaboração do resumo
3. Identificação dos elementos narrativos no texto.
4.Genero textual
5. Suporte
6. Temática
7.Reescrita da história sob diferentes pontos de vistas, em 1ª pessoa do discurso:
a) Pedro
d) Patrão
c) Porcos.
Objetivos:
- desenvolver o hábito da escuta;
- despertar a curiosidade para a leitura de livros de causos gauchescos com linguagem regional;
- Identificar aspectos estruturais da tipologia predominantemente narrativa;
- Identificar as inversões que causam situações de humor;
-Identificar o dialeto regional no texto.
- Transformar atividades orais em escritas

Metodologia: Leitura do título e suposições do que trata. Ativação do conhecimento prévio.
Leitura do texto

Carne Branca
Aparício Silva Rillo – Rapa de Tacho 3
O doutor Castão Leio foi, por longos anos, o único médico da então cidadezinha de Guaíba, hoje uma espécie de bairro-dormitório da Grande Porto Alegre.
Mas, â época deste causo — logo após as grandes enchentes de 41/42 — Guaíba tinha suas características próprias, sua individualidade marcada. Todos se conheciam, a gente dos distritos vinha ao "povo" para suprir-se de géneros não produzidos na colónia e, especialmente, para consultar com o doutor.
Um peão do fazendeiro Queché Jardim, de que a memória de quem me passou o causo guarda apenas o apelido — "Turubamba" —, procurou na cidade o doutor Castão. Deixou o cavalo atado frente à farmácia São José (ainda existe, hoje) e arrastou as esporas rumo ao consultório, montado em duas peças contíguas ao estabelecimento. Ao ser atendido foi desfiando um rosário de atempações: dor nas cadeiras, intestino preso, boca amarga, uma dor que "me dá aqui e me arresponde no lombo".
O médico, atencioso como de seu feitio, examinou o paciente. In­dagou de seus hábitos alimentares, se bebia, apalpou o ventre do cristão, auscultou-lhe pulmões e coração, examinou-lhe a língua e concluiu, quando o Turubamba já afivelava a guaiaca:
— Teu problema é de vesícula, rapaz, ao que tudo indica. Vou te receitar uns medicamentos por quinze dias. Nesse meio tempo deixa a bebida de lado e, fundamentalmente — mas não te esquece! — nada de comidas temperadas. Come só carne branca. Volta aqui após duas sema­nas. Possivelmente, se obedeceres ao tratamento, estarás bom.
Lá se foi o Turubamba com poções e vidros de remédios na mala de garupa, mais a recomendação — que jurou seguir à risca - de só comer carne branca.
Voltou ao médico, dez dias após. Queixou-se de que, apesar dos remédios, da dieta recomendada — "só comi carne branca nesses dias, doutor" —, a barriga estava mais inchada do que antes, a "dor que cami­nhava" não havia cedido, o amargo na boca continuava.
Paciencioso, novamente o doutor Gastão examinou o doente. A região do fígado, realmente, estava entumescida, a língua saburrosa. Teria, nesta altura, de pedir alguns exames, para um diagnóstico m £ inteiro.
Informou ao Turubamba desta necessidade, talvez da mudança de me­dicação e, especialmente, da continuação da dieta. Foi aí que o íaura saltou das cuecas.
— O quê, doutor? Continuar com a carne branca? Pelo amor de Deus, se quiser abra minha barriga, me opere o figo, mas me livre desta tal de die­ta. Já tou de carne branca até o caco da cabeça, não aguento nem o cheiro da maldita, doutor Gastão!
— Bobagem, Turubamba. Carne branca não faz mal a ninguém, muito pelo contrário. Que bobagem é esta, meu rapaz?
- Bobagem, é? Então o senhor pensa que é brinquedo um vivente como eu, acostumado ao matambrem à galinha gorda, à traíra assada passar dez dias só comendo toucinho?

Atividades de interpretação relativas ao texto:
Temática:



gênero?



Características estruturais da tipologia textual;



Aspectos do enredo









Inversões que geram humor





Identificação de linguagem regional ( dialeto)



Foco narrativo e tipo de narrador
Desenvolvendo a atividade da Escuta
Objetivos:
- desenvolver a habilidade da escuta.
- fazer predições a partir de leitura oral a partir do título
- identificar aspectos de inversão semântica que geram o humor;
- identificar seqüência tipológica predominante e respectivas características

Atividade 1.
Leitura do título e suposições do que trata. Ativação do conhecimento prévio.

Leitura do texto: A Estranha Passageira de Stanislaw Ponte Preta.

A estranha passageira
– O senhor sabe? É a primeira vez que eu viajo de avião. Estou com zero hora de vôo – e riu nervosinha, coitada.
Depois pediu que eu me sentasse ao seu lado, pois me achava muito calmo e isto iria fazer-lhe bem.
Lá se ia a oportunidade de ler o romance
policial que eu comprara no aeroporto, para me distrair na viagem.
Suspirei e fiz o bacano respondendo que estava às suas ordens.
Madama entrou no avião sobraçando um monte de embrulhos, que segurava desajeitadamente. Gorda como era, custou a se encaixar na poltrona e a arrumar todos aqueles pacotes. Depois não sabia como amarrar o cinto e eu tive que realizar essa operação em sua farta cintura.
Afinal estava ali pronta para viajar. Os outros passageiros estavam já se divertindo às minhas custas, a zombar do meu embaraço ante as perguntas que aquela senhora me
fazia aos berros, como se estivesse em sua casa, entre pessoas íntimas. A coisa foi ficando ridícula.
– Para que esse saquinho aqui? – foi a pergunta que fez, num tom de voz que parecia que ela estava no Rio e eu em São Paulo.
– É para a senhora usar em caso de necessidade – respondi baixinho.
Tenho certeza de que ninguém ouviu minha resposta, mas todos adivinharam qual foi, porque ela arregalou os olhos e exclamou:
– Uai... as necessidades neste saquinho? No avião não tem banheiro?
Alguns passageiros riram, outros – por fineza – fingiram ignorar o lamentável equívoco da incômoda passageira de primeira viagem. Mas ela era um azougue (embora com tantas carnes parecesse um açougue) e não parava de badalar. Olhava para trás, olhava para cima, mexia na poltrona e quase levou um tombo, quando puxou a alavanca e empurrou o encosto com força, caindo para trás e esparramando embrulhos para todos os lados.
O comandante já esquentara os motores e a aeronave estava parada, esperando ordens para ganhar a pista de decolagem. Percebi que minha vizinha de banco apertava os olhos e lia qualquer coisa. Logo veio a pergunta:
– Quem é essa tal de emergência que tem uma porta só para ela?
Expliquei que emergência não era ninguém, a porta é que era de emergência, isto é, em caso de necessidade, saía-se por ela.
Madama sossegou e os outros passageiros já estavam conformados com o término do “show”. Mesmo os que mais se divertiam com ele resolveram abrir os jornais, revistas ou se acomodarem para tirar uma pestana durante a viagem.
Foi quando madama deu o último vexame. Olhou pela janela (ela pedira para ficar do lado da janela para ver a paisagem) e gritou:
– Puxa vida!!!
Todos olharam para ela, inclusive eu. Madama apontou para a janela e disse:
– Olha lá embaixo.
Eu olhei. E ela acrescentou: – Como nós estamos voando alto, moço. Olha só... o pessoal lá embaixo até parece formiga.
Suspirei e lasquei:
– Minha senhora, aquilo são formigas mesmo. O avião ainda não levantou vôo.
Preta, Stanislaw Ponte. Garoto linha dura. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1975.
Atividades feitas oralmente após a leitura do texto:

Temática:


gênero?



Características estruturais da tipologia textual;



Aspectos do enredo







Inversões que geram humor





Foco narrativo e tipo de narrador




segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Eduardo e Mônica - Legião urbana

Quem um dia irá dizer que existe razão
Nas coisas feitas pelo coração?
E quem irá dizerQue não existe razão?
Eduardo abriu os olhos mas não quis se levantarFicou deitado e viu que horas eram
Enquanto Mônica tomava um conhaque
Noutro canto da cidade
Como eles disseramEduardo e Mônica um dia se encontraram sem querer
E conversaram muito mesmo pra tentar se conhecer
Foi um carinha do cursinho do Eduardo que disse
- Tem uma festa legal e a gente quer se divertir
Festa estranha, com gente esquisita
- Eu não tou legal, não agüento mais birita
E a Mônica riu e quis saber um pouco mais
Sobre o boyzinho que tentava impressionar
E o Eduardo, meio tonto, só pensava em ir pra casa
- É quase duas, eu vou me ferrar
Eduardo e Mônica trocaram telefone
Depois telefonaram e decidiram se encontrar
O Eduardo sugeriu uma lanchonete
Mas a Mônica queria ver o filme do Godard
Se encontraram então no parque da cidade
A Mônica de moto e o Eduardo de camelo
O Eduardo achou estranho e melhor não comentar
Mas a menina tinha tinta no cabelo
Eduardo e Mônica eram nada parecidos
Ela era de Leão e ele tinha dezesseis
Ela fazia Medicina e falava alemão
E ele ainda nas aulinhas de inglês
Ela gostava do Bandeira e do BauhausDe Van Gogh e dos MutantesDo Caetano e de Rimbaud
E o Eduardo gostava de novela
E jogava futebol-de-botão com seu avô
Ela falava coisas sobre o Planalto Central
Também magia e meditação
E o Eduardo ainda estavaNo esquema "escola, cinema, clube, televisão
"E, mesmo com tudo diferente
Veio mesmo, de repente
Uma vontade de se ver
E os dois se encontravam todo dia
E a vontade cresciaComo tinha de serEduardo e Mônica fizeram natação, fotografiaTeatro e artesanato e foram viajar
A Mônica explicava pro EduardoCoisas sobre o céu, a terra, a água e o ar
Ele aprendeu a beber, deixou o cabelo crescer
E decidiu trabalharE ela se formou no mesmo mês
Em que ele passou no vestibular
E os dois comemoraram juntosE também brigaram juntos, muitas vezes depois
E todo mundo diz que ele completa ela e vice-versa
Que nem feijão com arrozConstruíram uma casa uns dois anos atrás
Mais ou menos quando os gêmeos vieram
Batalharam grana e seguraram legal
A barra mais pesada que tiveramEduardo e Mônica voltaram pra Brasília
E a nossa amizadesaudade no verão
Só que nessas férias não vão viajarPorque o filhinho do EduardoTá de recuperação
E quem um dia irá dizer que existe razão
Nas coisas feitas pelo coração?
E quem irá dizer
Que não existe razão?
1. Qual a temática da música?
2. A música tem uma linguagem literária e pode ser considerada uma poesia narrativa. Identifique da música a progressão textual e da relação entre o casal.
3. Sublinhe na música partes de diálogo
4. Retire do texto algumas expressões de gíria.
5. Como a musica descreve o Eduardo e a Mônica. Quais são suas características
6. A quem se destina a música?
7. Qual a finalidade da música?
8. Retire do texto a parte que se refere ao trabalho
9. Qual a diferença entre a linguagem da música e a linguagem do texto sobre o trabalho?
10. Você gostou da música? Por quê?

domingo, 1 de março de 2009

Bebê junk food

Junk food – expressão que designa alimentos com valor nutritivo limitado porque têm alto índice de sal, açúcar, gordura ou calorias.

Uma pesquisa diz que mães brasileiras alimentam os filhos pequenos com tudo errado – de refrigerantes a salgadinhos industrializados. Eles nem engatinham e já comem batata frita. Uma pesquisa do Instituto Marplan mostrou que as mães brasileiras têm o hábito de oferecer a seus bebês todo tipo de alimentos calóricos, pouco nutritivos, com excesso de gordura, sal e açúcar. Aos 5 meses, quando ainda deveriam estar mamando, sete a cada dez crianças têm no cardápio biscoitos recheados e salgadinhos industrializados, para o desespero dos pediatras e nutricionistas.
A falta de tempo não é desculpa. A maioria das 1.200 entrevistadas em cinco capitais não trabalha fora. A dieta politicamente incorreta também não escolhe classe social. As mães acham mesmo que refrigerante na mamadeira pode ser bom para seus filhos. A pesquisa foi feita a pedido de uma indústria de alimentos infantis que queria saber por que a compra de papinhas industrializadas é tão baixa no Brasil. Acabou contribuindo para a descoberta de que as mães precisam ter mais informação sobre o que dar a seus bebês. "São vários os prejuízos de uma alimentação incorreta. A curto prazo, a criança pode ter cáries e, no futuro, pode desenvolver problemas cardiovasculares, hipertensão e obesidade em decorrência dos excessos de gordura e sal", alerta a nutricionista Pérola Ribeiro, da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). "Ninguém está dizendo que bolachas ou salgadinhos não são gostosos. Esses alimentos existem, mas devem ser dados com restrições de quantidade e em maiores intervalos de tempo", ensina o pediatra Glaucio José Granja de Abreu.
Biscoitos e salgadinhos 88%
Sucos com açúcar 65%
Bolos 49%
Batatas fritas 37%
Docinhos de festas 29%
Presuntos e similares 18%
Refrigerantes 37%
(COTES, Paloma. Bebê junk food. Época, São Paulo, n. 268, 7 jul. 2003.

1. De acordo com a tabela, os tipos de alimentos inadequados mais comuns na dieta dos bebês brasileiros são
a) batatas fritas. b) bolos.
c) biscoitos e salgadinhos. d) refrigerantes.

2. De acordo com as informações transcritas no texto, pode-se concluir que os cientistas :
a) indicam o consumo de bolachas e salgadinhos.
b) propõem o consumo controlado de alguns alimentos.
c) proibem o consumo de gordura e sal.
d) sugerem o consumo de alimentos em maior quantidade.

3. Esse texto trata, principalmente,
a) da alimentação infantil inadequada.
b) do aparecimento de cáries em crianças.
c) da obesidade infantil.
d) de pesquisas sobre alimentação.

4. A indústria de alimentos infantis realizou a pesquisa apresentada no texto porque desejava
a) ajudar as mães na alimentação dos bebês.
b) auxiliar os cientistas na resolução dos problemas alimentares.
c) divulgar seu produto para a imprensa.
d) identificar os hábitos alimentares dos consumidores.

5. Pela estrutura do texto podemos dizer que estamos diante de:
a) uma narrativa b) uma reportagem
c) um texto de opinião d) uma fábula

6. Como é a linguagem empregada no texto:
a) coloquial b) gíria c) padrão d) popular

7. Qual a função do lead ou olho:
a) chamar a atenção para ler toda a reportagem
b) fazer parte do texto, simplesmente
c) vender
c) fazer comprar

8. A característica do lead ou olho é:
a) estética b) resumir o texto c) vender d) comprar

9. Qual o suporte em que o texto foi publicado
a) livro b) revista Época c) revista Veja d) Jornal ZH

10. Uma pesquisa diz que mães brasileiras alimentam os filhos pequenos com tudo errado – de refrigerantes a salgadinhos industrializados. Eles nem engatinham e já comem batata frita. O termo referido pela expressão em destaque é:
a) mães b) filhos c) salgadinhos d) industrializados

Produção textual

Atualmente os hábitos alimentares são muito inadequados. Descubra argumentos para o tema e faça um texto de opinião sobre o assunto.
Faça um cartaz ou lista de alimentos saudáveis e não saudáveis
Faça um carta recomendando a alguma mãe a importância de uma alimentação saudável para o seu bebê.

Texto e questões de 1 – 4 - Saresp
Ter ou Ser?
“ Como é que se pode comprar ou vender o céu, o calor da terra? Essa ideia nos parece estranha. Se não possuímos o frescor do ar e o brilho da água, como é possível compra-los?”

Frase dita pelo índio chefe Seatle em 1854 para o presidente dos Eua , Franklin Pierce que havia feita uma proposta de compra de boa parte da reserva de sua tribo

Se você está planejando sua felicidade em função do verbo ter, prepares-se: o seu caminho vai ser muito difícil, talvez impossível.
Vivemos num tempo em que posse se tornou sinônimo de sucesso. Todos andam pirados diante dessa tarefa insana.
Na periferia, garotos trocam bolas e pipas por armas na busca antecipada da inclusão social.
Nos bairros de classe média, outros não enxergam nada além de satisfação de um dia poder ter um carro, ter uma carreira exemplar, ter um apartamento, ter , ter..
Este caminho só pode levar à destruição do planeta, tanto pelo aspecto ambiental, como pelo social.
Se os 6,2 bilhões de habitantes da Terra consumissem como os americanos, por exemplo, haveria o caos. Seriam necessários mais três planetas inteiros só para garantir o fornecimento de matérias-primas para tanto consumo e não sobraria sequer uma paisagem natural para se curtir o por do sol, por exemplo.
A ideologia do ter precisa ser substituída pela do verbo SER. Só assim poderemos aproveitar a vida plenamente. Só assim poderemos redescobrir que para ser feliz, é indispensável estar em harmonia com a natureza e com aqueles que a gente realmente se importa – os amigos e a família ( que não se têm, mas se está com).
Só assim conseguiremos compreender que uma carreira profissional de sucesso é aquela que nos traz prazer e não apenas salário.
Se você compreender essas coisas, também vai enxergar que o trabalho voluntário pode trazer retorno muito além da conta bancária recheada. Um retorno que se traduz na sensação de ser um verdadeiro cidadão.
Zeca de Almeida Prado – coordenador do projeto Rock Cidadania- Revista do Rock nº1

1. Indique a temática do texto:
a) A importância do ter na sociedade contemporânea.
b) Os indígenas defendem a ideia de que nada da natureza é passível de compra.
c) Os americanos são os maiores consumidores do planeta.
d) O trabalho voluntário ajuda a pessoa a se sentir bem.

2. O canal em que veicula o texto é:
a) jornal ZH b) Revista Veja c) Revista Rock d) livros

3. Indique a alternativa em não há exemplo de insanidade mental:
a) trocar bolas e pipas por armas
b) o prazer de ter e consumir.
c) a destruição do planeta
d) trabalhar como voluntário para se sentir verdadeiramente um cidadão.

4. O objetivo do texto é:
a) Valorizar o ter.
b) Formar consciência para a importância da substituição do ter pelo ser.
c) Mostrar que a grande maioria das pessoas vive em função do ter.
d)Mostrar a realidade das periferias.

5. Quanto à linguagem do texto podemos dizer que ela é:
a) padrão b) coloquial c) técnica d) popular
6. Quanto ao gênero textual, podemos dizer que o texto é:
a) uma fábula b) uma crônica c) uma carta de opinião d) um artigo de opinião.

7. . A citação do índio no início do texto revela:
a) que a cultura do branco é superior à dos índios
b) que os índios valorizam muito o consumir
c) que os índios pensam diferente dos brancos e valorizam mais a natureza como fonte de vida e sobrevivência.
d) Que o Ter é mais importante que o Ser.

8. Indique a alternativa cuja idéia não está contida no texto:
a) Vivemos num tempo em que o Ser tornou sinônimo de sucesso.
b) A ideologia do ter precisa ser substituída pela do verbo SER.
c) Para sermos felizes precisamos estar em harmonia com a natureza e com aqueles que a gente se importa.
d) uma carreira profissional de sucesso é aquela que nos traz prazer.

9. Na frase: “Todos andam pirados diante dessa tarefa insana.” Indique a alternativa a que se refere essa tarefa.
a) A de lutar para Ser melhor
b) a de lutar par Ter mais posses.
c) a de preservar o meio ambiente.
d) a de trabalhar como voluntário.

10. Indique a alternativa em que não há relação de coerência entra a frase e o que é dito posteriormente.
a) Se você está planejando sua felicidade em função do verbo ter, prepare-se. Poderíamos substituir a expressão em destaque por caso sem alterar sentido, fazendo ajustes de concordância.
b) Este caminho só pode levar à destruição do planeta, tanto pelo aspecto ambiental, como pelo social. As expressões em destaque se referem ao caminho do consumir e do ter.
c) O trabalho voluntário pode trazer um retorno. - Esse retorno é principalmente material ou financeiro.
d) A ideologia do ter precisa ser substituída pela do verbo SER – Ao valorizar mais os ser estamos considerando mais os sujeitos em detrimento das posses.


11. Faça os ajustes de concordância da alternativa (a) da questão 10.


12. Na periferia, garotos trocam bolas e pipas por armas na busca antecipada da inclusão social. O que seria essa inclusão social. Comente.

13. Por que viver pelo ter é um caminho difícil? Faça um parágrafo sobre o assunto.
14. Faça um texto de opinião manifestando o seu ponto de vista sobre o texto.
15. Você conhece uma pessoa que você admira muito pelo seu exemplo de vida. Faça um texto narrativo contando um pouco sobre essa pessoa. ( pai, mãe, irmão, primo, amigo, amiga)
Money, Money
Martha Medeiros – Zero Hora- 16 de agosto de 2004
Eu gosto de dinheiro, você também gosta, todo mundo gosta. Não é pecado nenhum. O dinheiro possibilita que a gente viva com dignidade e prazer, e tanto uma coisa quanto a outra é de primeira necessidade. Mas há um limite entre o que se deve e o que não se deve fazer por dinheiro. Trabalhar por dinheiro? Básico. Apostar na loteria? Se você tem sorte, tente. Uma herança? É justo. Mesada? Sendo pirralho demais pra trabalhar, ok, mesada. E vamos encerrando o primeiro parágrafo por aqui, porque agora vem a parte podre, chamada ganância.
Cerca de 450 pessoas morreram dentro de um supermercado paraguaio porque os seguranças trancaram as portas para ninguém sair sem pagar. "Vamos lá, todo mundo se coçando, nada de desculpa, que fogo, o quê". Ainda que eles não tenham dimensionado o tamanho da encrenca, ainda assim, por breves instantes, foi isso que passou pela cabeça deles: o patrão não pode ter prejuízo senão nosso emprego dança.
Dias depois desta tragédia, uma peruana viajava num ônibus quando este foi assaltado. Os ladrões entraram no veículo e começaram a recolher dinheiro e outros pertences dos passageiros. Ela, lá no fundo, no banco de trás, tinha 800 dólares na bolsa. Antes que eles chegassem perto, ela não teve dúvida: engoliu as notas todinhas, a seco, sem água, gelo e limão. Não avaliou os riscos. Se os ladrões a vissem fazendo isso, poderiam ter se irritado e atirado nela - a gente sabe que um marginal armado não é exatamente um exemplo de candura. Mas não foi o que aconteceu, felizmente. O desfecho foi que a cidadã foi parar no hospital para uma lavagem estomacal. Da grana, nunca mais se teve notícia.
Mulheres sonham engravidar de sujeitos que elas conhecem de ouvir falar - um tal de Romário, um tal de Ronaldinho, um tal de Diego. Homens, da mesma forma, procuram aproximar-se de quem possa lhes abrir portas - de preferência, do cofre. Pessoas ostentam. Pessoas vivem em desacordo com sua realidade. Pessoas fazem trambiques. Pessoas mantêm relações de interesse. Pessoas se humilham, se vendem, se prostituem das mais mais diversas formas. Por quê? Porque nada mais faz sentido nesta vida senão o dinheiro. E quanto mais se vive em função dele, mais miseráveis ficamos.

Assinale a alternativa cuja idéia está contida no texto.
a) Tudo pode ser justificado por dinheiro
b) Ter dinheiro é preciso, mas nem todas as atitudes justificam isso.
c) Segundo a autora é normal a atitude de certas mulheres que querem engravidar de homens famosos.
d) Só o dinheiro faz sentido na vida.

Assinale a alternativa que indica a temática do texto:
a) Na sociedade atual a maioria das relações se dá por interesses.
b) O dinheiro é básico para a vida
c) Fazer trambiques é normal
d) Todo mundo precisa de dinheiro

Todas as alternativas se constituem em exemplos de ganância pelo dinheiro, exceto:
a) 450 pessoas morreram em um incêndio num supermercado paraguaio porque os empregados não deixaram ninguém sair com medo de não pagarem a conta.
b) Uma peruana ao ser assaltada de posse de muitos dólares engoliu-os necessitando de uma lavagem estomacal
c) . O dinheiro possibilita que a gente viva com dignidade e prazer, e tanto uma coisa quanto a outra é de primeira necessidade.
d) Engravidar de homens famosos é um meio de abrir as portas dos cofres.

Indique a alternativa em que a posição da autora fica mais evidente.
a) quanto mais se vive em função dele, mais miseráveis ficamos.
b) há um limite entre o que se deve e o que não se deve fazer por dinheiro
c) Trabalhar por dinheiro? Básico
d) Mulheres sonham engravidar de sujeitos que elas conhecem de ouvir falar

Assinale a alternativa que indica o canal em que se veiculou esse texto:
a) rádio b) livro c) Zero Hora d) Jornal

Quanto à estrutura do texto, podemos dizer que estamos diante de uma crônica, pois a autora parte da experiência pessoal para comentar fatos cotidianos. Nos parágrafos 2. 3 e 4 cita exemplos que comprovam os hábitos gananciosos das pessoas. Que relação existe entre os fatos e o tema da crônica?Argumente.








Com essa estrutura textual percebemos que a intenção da autora é:
a) relatar fatos b) refletir sobre a importância do dinheiro na vida das pessoas
c) questionar as relações d) fazer um texto

Análise Lingüística:
Assinale a alternativa em que não há relação de coerência entre a frase e o que é dito posteriormente.
a) Mas há um limite entre o que se deve e o que não se deve fazer por dinheiro- A expressão em destaque funciona como uma conjunção coordenada adversativa e poderia ser substituída por porém sem alterar sentido
b) Mas há um limite entre o que se deve e o que não se deve fazer por dinheiro – a expressão em destaque funciona como um pronome demonstrativo, pois poderia ser substituído por aquilo sem alterar sentido.
c) "Vamos lá, todo mundo se coçando, nada de desculpa, que fogo, o quê". Ainda que eles não tenham dimensionado o tamanho da encrenca. – As frases entre aspas indicam possíveis diálogos para justificar a atitude de não deixar ninguém sair.
d) Nada mais faz sentido nesta vida senão o dinheiro. E quanto mais se vive em função dele, mais miseráveis ficamos. – A expressão em destaque funciona como pronome pessoal do caso reto e tem como referente o amor.

Eu gosto de dinheiro, você também gosta, todo mundo gosta. Não é pecado nenhum. Considerando a frase anterior podemos dizer que ela é constituída por várias orações coordenadas, quantas?
a) duas b) três c) quatro d) cinco

O dinheiro possibilita/ que a gente viva com dignidade/ e prazer. Considerando a frase podemos dizer que se constitui de períodos mistos subordinado e coordenado Classificamos a última oração como:
a) oração coordenada sindética aditiva b) oração coordenada assindética
c) oração principal d) oração coordenada sindética adversativa.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

O Leão Apaixonado
Um Leão pediu a filha de um lenhador em casamento. O Pai, mesmo contrariado mas com medo do Leão, viu que podia se aproveitar da ocasião para livrar-se desse problema.
Ele disse que concordaria em tê-lo como genro, mas com uma condição; Este deveria deixar-lhe arrancar suas unhas e dentes, pois sua filha tinha muito medo de ambos.
Feliz da vida o Leão concordou. Feito isso, ele tornou a fazer seu pedido, mas o lenhador, que já não mais o temia, pegou um cajado e expulsou-o de sua casa, mandando-o de volta para a floresta.
Autor: Esopo
Moral da História: Para resolvermos um problema, devemos primeiro conhece-lo bem, depois poderemos enfrentá-lo.

Indique a frase que melhor demonstra o interesse do pai:
a) Era arrancar as unhas e dentes do leão
b) Feliz o leão concordou
c) O pai viu que podia se aproveitar da ocasião para livrar da ameaça do leão.
d) pegou um cajado e expulsou-o de sua casa

Indique a temática do texto assinalando:
a) Qualquer jeito é um jeito de se livrar dos problemas
b) Um leão apaixonado
c) Um lenhador
d) A solução dos problemas depende muito de conhecê-lo .

Quanto à estrutura do texto. Após analisa-la podemos dizer que estamos diante de:
a) um conto b) uma fábula c) uma crônica d) um editorial

No final da história:
a) o leão casou-se com a filha do lenhador
b) o leão aceitou as condições do sogro
c) o leão não conseguiu seu intento
d) o leão expulsou o pai da noiva de casa.

Indique a alternativa cuja idéia está contida no texto:
a)O pai da noiva aceitou o pedido do leão sem nenhuma condição.
b) O leão foi bem aceito na família após ter feito as coisas propostas pelo pai da noiva.
c) O leão concordou com a condição imposta pelo futuro sogro
d) O sogro era agricultor.

“Ele disse que concordaria em tê-lo como genro, mas com uma condição; Este deveria deixar-lhe arrancar suas unhas e dentes, pois sua filha tinha muito medo de ambos”. Qual o termo referido anteriormente pela expressão em destaque:
a) o pai b) o leão c) a filha d) as unhas

“Ele disse que concordaria em tê-lo como genro, mas com uma condição; Este deveria deixar-lhe arrancar suas unhas e dentes, pois sua filha tinha muito medo de ambos”. A expressão em destaque funciona como:
a) pronome pessoal do caso reto b) pronome pessoal do caso oblíquo
c) pronome demonstrativo d) pronome possessivo

“Ele disse que concordaria em tê-lo como genro, mas com uma condição; Este deveria deixar-lhe arrancar suas unhas e dentes, pois sua filha tinha muito medo de ambos”. Qual o termo referido anteriormente pela expressão em destaque:
a) o pai b) o leão c) a filha d) as unhas

“Ele disse que concordaria em tê-lo como genro, mas com uma condição; Este deveria deixar-lhe arrancar suas unhas e dentes, pois sua filha tinha muito medo de ambos”. A expressão em destaque funciona como:
a) pronome pessoal do caso reto b) pronome pessoal do caso oblíquo
c) pronome demonstrativo d) pronome possessivo

“Ele disse que concordaria em tê-lo como genro, mas com uma condição; Este deveria deixar-lhe arrancar suas unhas e dentes, pois sua filha tinha muito medo de ambos”. Qual o termo referido anteriormente pela expressão em destaque:
a) o pai b) o leão c) a filha d) as unhas

“Ele disse que concordaria em tê-lo como genro, mas com uma condição; Este deveria deixar-lhe arrancar suas unhas e dentes, pois sua filha tinha muito medo de ambos” A expressão em destaque funciona como:
a) pronome pessoal do caso reto b) pronome pessoal do caso oblíquo
c) pronome demonstrativo d) pronome possessivo

“Ele disse que concordaria em tê-lo como genro, mas com uma condição; Este deveria deixar-lhe arrancar suas unhas e dentes, pois sua filha tinha muito medo de ambos” A expressão em destaque poderia ser substituída por todas, exceto por:
a) porém b) todavia c) contudo d) pois

O Pai, mesmo contrariado mas com medo do Leão, viu que podia se aproveitar da ocasião para livrar-se desse problema. Todas as palavras podem substituir a expressão em destaque exceto:
a) aborrecido b) descontente c) alegre d) desgostoso

“Feliz da vida o Leão concordou” A expressão em destaque funciona como:
a) artigo definido b) artigo indefinido
c) pronome pessoal do caso oblíquo d) pronome demonstrativo

Mas o lenhador, que já não mais o temia, pegou um cajado e expulsou-o de sua casa, mandando-o de volta para a floresta. A expressão em destaque funciona como:
a) artigo definido b) artigo indefinido
c) pronome pessoal do caso oblíquo d) pronome demonstrativo

Produção Textual
Coloque-se no lugar do leão e escreva uma carta apaixonada para a menina.
Imagine que a filha não tenha gostado da decisão do pai e tenha com ele discutido. Transcreva esse diálogo.
Você conhece pessoas que viveram uma situação parecida com a do leão do texto. Relate ou invente-a
A Dor de um pai – Zero Hora – 08 de setembro de 2006
Domingo, dia 3 de setembro, fui acordado por um telefonema avisando que minha filha, Ana Clara, havia sofrido um acidente de automóvel. Quem me ligou chorando muito foi a Camila, uma grande amiga dela. Imediatamente liguei para o celular de Ana Clara e atendeu um oficial do Corpo de Bombeiros, que confirmou o fato. Desesperado, corri até o local pensando o quanto minha filha poderia estar ferida, para que hospital talvez já tivesse sido levada, rezando para que não fosse grave. Mas, ao chegar ao local, me deparei com um cenário de horror! Parecia uma praça de guerra. O carro preto estava irreconhecível, semicalcinado e havia deixado um rastro de pedaços até sua total parada em uma árvore, que foi mortal. A violência da colisão não deixava dúvidas do excesso de velocidade, da imprudência, certamente da bebida.
Quatro corpos estavam prostrados no chão e um deles, infelizmente, era o de minha filha. Uma dor avassaladora, lancinante, me tomou por inteiro. Um pedaço de mim foi arrancado do meu peito, para sempre, ao ver minha filha inerte sob um plástico preto. Quem eu embalei com imensa alegria e amor na sala de parto, em sua chegada, agora estava sem vida em meus braços, na sua partida. Nada pode ser maior do que a dor de ver um filho morto, pois foge à ordem natural da vida.
Ana Clara morreu de traumatismo craniano, mas seu corpo e seu rosto estavam preservados. Quando eu estava no local do acidente, sentado ao seu lado, segurando sua mão e acariciando seu rosto, ela parecia apenas estar dormindo, feliz por viver intensamente a juventude de seus 17 anos.
Na capela do cemitério, foi uma provação inimaginável ver minha eterna princesa no caixão. Sua curta vida foi um relâmpago passageiro; e me entristeciam mais ainda a dor e o sofrimento da minha família. Meu filho mais velho perdeu uma irmã companheira de minhas pequenas filhas gêmeas, ainda sem compreender a morte, perderam o referencial da irmã mais velha. Quanto a nós, pais, foram-se os sonhos de ver crescer os filhos de nossa filha. Agora, nossa doce Ana Clara, que foi cremada, virou cinzas lançadas ao mar. Para quem viveu intensamente como ela, nada como a imensidão do mar com última morada.
Quem nos conhece, sabe o quão carinhosos, presentes e dedicados somos com nossos quatro filhos. Mas por mais que se cuide, oriente e proteja. Eles são como água na mãos em forma de conchas. Uma hora escorrem por entre os dedos...
Quando meu filho mais velho fez 18 anos, me apressei para que ele providenciasse tirar habilitação, pois preferia vê-lo no banco do motorista, e não na carona. Isso porque sempre alertei para os perigos da direção e não me cansava de recortar dos jornais notícias sobre acidentes de automóveis com jovens. E, mais importante, do que alertar, nós, como pais, dávamos o exemplo de condução prudente. Nossos planos para Ana Clara eram os mesmos, tanto que sempre buscávamos na saída das suas programações noturnas ou nos revezávamos com outros pais. Ansiávamos por vê-la no banco do motorista, mas o destino chegou antes.
Infelizmente, essa tragédia, que matou cinco amigos e que tanto comoveu a cidade, virou mais um dado estatístico, no qual os jovens não acreditam, o que faz com que esses acidentes se repitam numa frequência macabra . Os jovens que perdem a vida desta forma abrupta e trágica não têm esse direito. Não é justo o que fazem a si e a seus pais.
Eu e minha família estamos sensibilizados com a quantidade enorme de manifestações de pesar, solidariedade, cartões, flores enviadas a nós e através de nossos parentes, inclusive por pessoas que não conhecemos. È reconfortante estarmos no meio dessa corrente que emana tanto carinho pela enorme falta que nossa amada Ana Clara nos faz. Agradecemos de coração.
Ana Clara, Manoela, Joana, Ivan e Felipe são as manchetes da hora, como tantos outros foram; e, infelizmente, outros jovens serão, enquanto não houver consciência de serem prudentes e responsáveis na direção.
Gabriel Padilha.

1. O texto acima: a dor de um pai é um depoimento que se enquadra no gênero:
a) artigo b)reportagem c) crônica d) carta narrativa

2. Qual a temática do texto?
a ) a dor b)a morte c)O sofrimento e as perdas em função dos acidentes automobilísticos
d) O álcool e a direção

O carro preto estava irreconhecível Todas as palavras a seguir são sinônimas de irreconhecível, exceto:
a) que não se pode conhecer b) fácil de conhecer c) que não se pode identificar

Qual a finalidade de publicar um depoimento desses?
a) saudar comportamentos infantis b) conscientizar dos riscos que os adolescentes correm
c) aumentar o público leitor d) refletir sobre o problema do álcool

Qual o suporte em que foi publicado o texto?
a) jornal da Manhã b) jornal Zero Hora
c) jornal Hora H d) Correio do Povo

“Domingo, dia 3 de setembro, fui acordado por um telefonema avisando que minha filha, Ana Clara, havia sofrido um acidente de automóvel.” Pela estrutura apresentada, podemos dizer que o texto está escrito em:
a) 1ª pessoa do discurso b) 2ª pessoa do discurso c) 3ª pessoa do discurso

7. Retire do texto as palavras desconhecidas e faça novas frases empregando-as corretamente

Ana Clara, Manoela, Joana, Ivan e Felipe são as manchetes da hora, como tantos outros foram; e, infelizmente, outros jovens serão, enquanto não houver consciência de serem prudentes e responsáveis na direção. Qual o termo implícito nos verbos destacados?
Os verbos destacados na questão 7 pertencem a que conjugação verbal?
Ana Clara morreu de traumatismo craniano, mas seu corpo e seu rosto estavam preservados. Quando eu estava no local do acidente, sentado ao seu lado, segurando sua mão e acariciando seu rosto, ela parecia apenas estar dormindo.
a) qual a conjugação do verbo morreu?
b) As expressões mas e quando indicam, respectivamente:
c) Qual o termo referido por ela?

10. A carta serve de exemplo de imprudência no trânsito, mas não solucionará o problema. Indique a parte do texto em que isso fica evidente.


Produção textual Gabriel Padilha.
Coloque-se no lugar da Ana Clara e imagine que lá do céu ela tenha psicografado uma carta dirigida aos pais no qual ela pede desculpas por não ter seguido as orientações recebida dos pais.
Coloque-se no lugar de Ana Clara e faça um monólogo sobre os seus instantes finais de vida.
Imagine que antes de sair na carona, Camila e Ana Clara tenham discutido sobre os riscos de pegar carona, já que o motorista tinha consumido um pouco de álcool.
Imagine os sentimentos da mãe quando avisada do acidente da filha pelo pai e faça um monólogo.
Faça a manchete da notícia do acidente comentado pelo texto 2
Faça um folder de conscientização sobre o dirigir com segurança.
Texto 1. 15/02/2009 - 22h44 - da Folha Online
Chris Brown pede desculpas e diz que há mentiras sobre agressão

O cantor Chris Brown, 19, que foi preso há uma semana devido à acusação de agredir a namorada, a cantora Rihanna, afirmou neste domingo que está "arrependido e triste" pelo o que aconteceu e afirmou que há mentiras sobre a história.
Ele também disse que está procurando aconselhamento com seu pastor e entes queridos.
Brown também afirmou de muito do que se conta é mentira, mas ele não especificou o que é inverídico.
"Palavras não podem expressar o quão arrependido e triste eu estou. Eu busco conselhos do meu pastor, da minha mãe e outras pessoas que eu amo e estou comprometido com a ajuda de Deus para me tornar uma pessoa melhor", informou o comunicado emitido pelo porta-voz do cantor, Michael Sitrick.

Texto 2 O homem das cavernas - Cláudia Laitano – ZH 21/02/09

É curioso imaginar que um aparelho que condensa boa parte da tecnologia mais avançada de comunicação dos dias de hoje esteja sendo usado por criaturas tão essencialmente primitivas quanto o homem das cavernas.

A cantora Rihanna e o rapper Chris Brown não são exatamente fenômenos de popularidade por aqui. Mesmo assim, foram assunto frequente nos últimos dias no Brasil. As notícias não eram para dar conta do sucesso artístico da dupla nem sequer para abastecer aquele tipo de fofoca banal que esquadrinha o guarda-roupa das celebridades ou atualiza o previsível troca-troca de pares amorosos. Rihanna, 21, e Chris Brown, 19, ambos bonitos e bem-sucedidos, foram notícia graças a um episódio de violência conjugal. O desfecho de uma discussão boba de ciúme poderia ser sido um bom bate-boca seguido de um eficiente “tchau, tô fora”. Mas saber a hora de sair de uma briga antes de dizer – ou fazer – uma grande bobagem é uma habilidade que nem todo mundo possui. Chris Brown acabou na delegacia, tentando explicar o inexplicável, e a namorada (agora ex) foi parar no hospital – tão machucada pelos golpes que recebeu no rosto que mal conseguia abrir os olhos quando foi atendida.
Reportagens mais detalhadas sobre o caso mencionam que a briga começou em função de uma mensagem de celular. Cantadas virtuais são um moderníssimo pretexto para brigas – há um mundo de possibilidades de traição, reais ou imaginárias, aberto por MSNs, Orkuts, torpedos e sabe-se lá mais o quê. Mas a atualidade da causa imediata da discussão, neste caso, contrasta com o anacronismo do desenlace. É curioso imaginar que um aparelho que condensa boa parte da tecnologia mais avançada de comunicação dos dias de hoje esteja sendo usado por criaturas tão essencialmente primitivas quanto o homem das cavernas, que arrastava a mulher pelos cabelos para mostrar quem é que manda.
Se o mundo das celebridades tem alguma espécie de utilidade pública talvez seja essa de colocar sob enormes lentes de aumento assuntos que passam quase despercebidos na vida das pessoas anônimas. Porque pessoas famosas, por mais divina que seja a aura que se coloca sobre a cabeça de algumas delas, nada mais são do que gente comum observada por um número gigantesco de espectadores. A briga de Rihanna e Chris Brown, assim como a agressão de Dado Dolabella a Luana Piovani em um local público, nos lembra que a violência doméstica não tem classe social e é mais disseminada do que gostaríamos de imaginar. A sanção, em 2006, da Lei Maria da Penha, que leva à cadeia homens acusados de agredir mulheres, aumentou o número de denúncias, mas a estimativa é de que a grande maioria das vítimas (algumas agredidas diariamente, durante anos a fio) permaneça em silêncio.
Talvez nem lembrássemos que elas existem, e que são muitas, se de vez em quando um ou outro astro famoso, vestido com roupas de grife e recebendo torpedos em celulares de última geração, não deixasse aflorar sua versão atualizada do homem das cavernas.

Texto 3: Lei Maria da Penha – Nº 11.340 -Origem: Wikipédia

Conhecida como Lei Maria da Penha a lei número 11.340 decretada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo presidente do Brasil Luiz Inácio Lula da Silva em 7 de agosto de 2006; dentre as várias mudanças promovidas pela lei está o aumento no rigor das punições das agressões contra a mulher quando ocorridas no âmbito doméstico ou familiar. A lei entrou em vigor no dia 22 de setembro de 2006, e já no dia seguinte o primeiro agressor foi preso, no Rio de Janeiro, após tentar estrangular a ex-esposa.
A introdução da lei diz:
A lei alterou o Código Penal brasileiro e possibilitou que agressores de mulheres no âmbito doméstico ou familiar sejam presos em flagrante ou tenham sua prisão preventiva decretada, estes agressores também não poderão mais ser punidos com penas alternativas, a legislação também aumenta o tempo máximo de detenção previsto de um para três anos, a nova lei ainda prevê medidas que vão desde a saída do agressor do domicílio e a proibição de sua aproximação da mulher agredida e filhos.

Texto 1

Pela estrutura do texto podemos dizer que estamos diante de um/a:
a) carta b) notícia c) fábula d) artigo de opinião.

O texto fala sobre:
a) arrependimento e aconselhamento com o pastor
b) a agressão provocada pelo cantor Chris Brown em sua namorada e o posterior arrependimento
c) do ciúmes doentio ocasionado pela tecnologia
d) das consequências da agressão sofrida pela namorada.

As aspas presentes no texto representam:
a) falas do Cantor Brown
b) falas da cantora Rihanna
c) falas do assessor Michael Sitrick
d) ironia

Em que suporte foi publicado o texto?
Qual o tipo de linguagem presente no texto?
faça em poucas palavras o resumo do texto.

Texto 2.
Por que do título o Homem das cavernas?
Qual a temática do texto?
Qual a causa da violência contra a cantora? Explique
Qual, segundo sua opinião, seria o melhor jeito de terminar uma ralação. Argumente fazendo um parágrafo.
Faça um parágrafo explicando o que você entendeu da parte sublinhada no texto.
Faça o resumo do texto
Qual a finalidade da lei Maria da Penha?
Você acha que a agressão doméstica às mulheres é uma prática muito comum em Ijuí?
Você conhece casos de violência doméstica. Relate-os preservando os nomes se necessário.
Você sabia da existência da lei Maria da Penha? Como e por quê?
Por que o texto dois é um artigo de Opinião e não uma narrativa? Explique diferenciando os dois tipos de textos e seus elementos constitutivos.
Segundo o autor do texto para que serviu a briga entre a cantora Rihanna e o rapper Chris Brown?
Qual o suporte do texto 2?
Qual o objetivo da autora ao comentar a notícia da briga.
O texto apresenta dois exemplos de famosos ilustres que foram envolvidos pelo escândalo da violência doméstica, quais são?

Texto 3
Qual foi a primeira consquência da implantação da lei Maria da Penha?
Qual a linguagem empregada no texto 3?
Qual o suporte onde o texto foi veiculado?
Qual a finalidade do texto três?
Qual o assunto do texto 3 ?

Faça um texto de opinião tentando explicar a importância da Lei Maria da Penha na tentativa de coibir a violência doméstica. Não esqueça de citar em teu texto os exemplos de violência doméstica citados pelo texto 2.
(Em duplas - 4 parágrafos - 20 linhas no mínimo)
ZH 21 de fevereiro de 2009 N° 15886
“Beijar muuuito !!!”, por Montserrat Martins*
A cantora Cláudia Leite (entre outras “animadoras” do Carnaval) quando dá entrevistas termina dizendo para seu público “beijar muuuito !!!”, enquanto o governo em campanhas de TV recomenda “se se der bem no Carnaval, use camisinha”. Preservativo é fundamental, mas não impede todas as doenças transmissíveis: várias doenças virais e infecciosas são transmissíveis pelos próprios beijos. Nessa moda de “beijar muito”, quanto com mais parceiros uma pessoa “ficar”, mais chances terá de contrair hepatites, amigdalites, herpes, mononucleose e até meningites e doenças sexualmente transmissíveis (estas últimas, no caso de microferidas na boca, que podem não ser perceptíveis).
“Aproveite e se cuide” é a frase que vem antes de “afinal, é pra me divertir ou pra me cuidar?”. Na geração dos pais (ou avós) de hoje, o então “rebelde” Roberto Carlos já perguntava “por que que tudo que eu gosto é ilegal, é imoral ou engorda?”. Esse assunto não tem nada de novo, então. Mas e aí, como curtir a euforia do Carnaval, sem que o medo estrague a diversão ?
Nem todas as alegrias são autênticas, os próprios adolescentes contam que muitas coisas são feitas “pra se aparecer”, quer dizer, para impressionar os outros, contar vantagens para os amigos, como é o caso das competições do tipo “quem beija mais”. Não que não seja prazeroso por si só, e isso também não tem nada de novo, Woody Allen já disse que “sexo sem amor é vazio, mas como uma coisa vazia é das melhores”. A questão é mesmo escolher o que “vale a pena”, porque viver se preocupando com tudo não é divertido, mas viver querendo “se aparecer” para a turma também é ridículo– um vício infantil, no qual a pessoa “não cresce”, pois mesmo na adolescência há muita diferença entre os jovens mais imaturos e aqueles com mais personalidade.
A “campanha” para “beijar muuuito !!!” também pode ser um incentivo (indireto) a beber muuuito, porque beber ajuda a “se soltar”. E beber demais e brigar, dirigir bêbado e se acidentar, são tragédias que se repetem a cada Carnaval, pela euforia descontrolada, impulsionada pela vontade não só de se divertir como de “fazer sucesso” para os outros verem. Nessas horas, o bom senso pode salvar vidas.
“Bom senso” é uma expressão sutil, subjetiva e difícil de definir, que teria origem em “comum sense” (senso comum), sendo que nem sempre o senso comum (o da maioria das pessoas) é uma referência de felicidade. Agir “como a maioria” das pessoas é tentador, porque ninguém gosta de se sentir “sozinho” ou uma espécie de “E.T.” enquanto os outros à sua volta parecem se divertir tanto... Mas será verdade? Saber distinguir a euforia aparente das verdadeiras alegrias da vida é uma etapa importante na busca da felicidade (por isso se fala tanto hoje em “transtorno bipolar”, de tantas falsas euforias por aí). Não tem outro jeito, para ser feliz cada um tem de desenvolver o seu próprio “bom senso”, pessoal e intransferível – porque é algo íntimo o que faz você se sentir muuuito feliz de verdaaade.
· Médico psiquiatra
Atividades:
A temática do texto é:
a) Os riscos de transmissão de doenças no carnaval.
b) A importância do beijo para a juventude
c) A juventude e suas inconsequências.
d) A importância da construção de um bom senso nesse carnaval.

Indique a alternativa cuja idéia não está contida no texto:
a) A cantora Cláudia Leite estimula o público a beijar muuuito.
b) O governo busca, através de campanhas, conscientizar a população que nem todas as doenças venéreas são evitadas com o uso da camisinha.
c) Indiretamente a campanha de beijar muuuito incentiva os jovens a outros tipos de consumo
d) Somente o desenvolvimento de bom senso individual é capaz de propiciar a verdadeira felicidade.

A opinião do autor fica evidente na alternativa:.
a) Agir “como a maioria” das pessoas é tentador;
b) A campanha de beijar muuuito indiretamente incentiva a beber e fazer outras coisas a mais sem que haja bom senso.
c) Todas as alegrias são autênticas.
d) A campanha da cantora é aplaudida pelo autor do texto.

Nas palavras muuuito, e verdaaade a repetição das palavras tem a finalidade de:
a) representar erro ortográfico b) determinar a intensidade das ações.
c) representar a escrita da linguagem dos adolescentes d) manifestar uns deslizes ortográficos.

Quanto a estrutura textual estamos diante de:
a) uma fábula b) um artigo de opinião c) uma narrativa d)uma reportagem

Em qual o suporte que esse texto veicula:
a) internet b) jornal c) ZH d) Revista Veja.

Indique uma preocupação do governo e de autoridades que fica implícita no texto:
a) Que a felicidade é impulsionada pela coletividade
b) Que o preservativo é fundamental, mas não impede todas as doenças transmissíveis.
c) Divirta-se sem se preocupar.
d) Sexo sem amor é vazio

Quanto a linguagem do texto há o predomínio da linguagem.
a) padrão b) regional c) popular d) técnica.

Indique a alternativa em que todas as doenças podem ser transmitidas em função do beijo
a) diabete, diarréia e infecções. b) mononucleose, hepatite, hepes e menigite.
c) piolho, sarna e lêndeas c) aids, sífilis e gonorréia.

Na frase a seguir o uso de aspas se deve ao fato de: “se se der bem no Carnaval, use camisinha”.
a) fazer parte de uma publicidade do governo indicando oralidade
b) indicar falas de personagens
c) manifestar ironia
d) descuido de escrita

Na frase a seguir o uso de aspas se deve ao fato de “por que que tudo que eu gosto é ilegal, é imoral ou engorda?”.
a) fazer parte de uma publicidade do governo
b) indicar falas
c) indicar fala de Roberto Carlos
d) manifestar ironia.

Ter bom senso significa
a) imitar os outros
b) se divertir sem descuidar da precaução e sem querer aparecer
c) preocupar-se em apenas divertir-se
d) é agir como a maioria.

Na opinião do autor do texto a campanha de conscientização para o carnaval é:
a) É eficiente e abrange todos os tipos de doença.
b) É ineficiente, pois não atinge todos os tipos de doenças e exige ainda bom senso do folião
c) É incorreta
d) É boa.

Identifique quais as alegrias que, segundo os adolescentes, não são autênticas.
a) Agir de maneira igual aos demais só para aparecer e ser aceito pelo grupo
b) Viver loucamente
c) Fazer qualquer coisa sem se importar com as consequências.
d) Viver a vida intensamente.

Indique a alternativa em que fica evidente a opinião do autor sobre as conseqüências da campanha pregada pela cantora.
a) Viver intensamente sem preocupações
b) Beber demais provocando brigas e demais violências ou ocasionar mortes no trânsito devido ao alcoolismo.
c) Bom senso é questão pessoal e intransferível
Qual o objetivo do jornal ao publicar esse texto, nessa época do ano?

Tinha uma lata no meio do caminho

Tinha uma Lata no meio do Caminho
Terezinha de Fátima Alves Meira

Tropeçando daqui chutando dali, ainda um pouco sonolento. Tinha que ir. Era obrigado. Não podia chegar atrasado. A rua rotineira estava mais suja do que nos outros dias.
Uma lata de cerveja virou bola. Fui chutando, chutando. Ora do lado esquerdo, ora do lado direito da rua. Cansei. Dei um chutão:tibum. Caiu no Igarapé. O pontilhão estava torto e quebrado. Fiquei olhando lá embaixo. Um fiozinho de água corria entre um montão de lixo. Não vi nenhum peixinho. Só vi a luta da pequena água querendo romper passagem . Batia em saco plástico, em latas grandes e pequenas e outras coisas, lei lá o que era, só sei que era muita coisa.
A água estava doente, amarela sem força e muito triste.
Um homem que passava por ali de bicicleta perguntou: - Menino, está querendo tomar banho no rio “Bostinha”?
Não liguei. Olhei mais uma vez para a água e vi um peixinho. Estava paradinho: as vezes queria nadar, tentava subir, tentava descer. Tive dó. Queria salva-lo
Uma mulher que vinha em minha direção empurrando um carrinho de mão cheio de lixo, subiu no pontilhão com cuidado e despejou tudo aquilo dentro do rio. O pior, em cima do peixinho. Eu quis gritar, mas a voz não saiu. A mulher se afastou cantarolando feliz da vida.
Cheguei atrasado na escola. A professora foi logo dizendo:
- Atrasado, heim, garotinho!
Sentei-me e ela continuou a aula: Nosso assunto de hoje é a preservação do meio ambiente. E ela falava, falava sobre os rios, sobre o solo, as queimadas, o desmatamento etc.
Arrisquei uma pergunta, quer dizer, quase:
- Professora, a senhora conhece o rio “Bos...”?
- O que menino?
- Nada não, professora.
- Então não atrapalha a aula.
Alguns alunos riram.
- Silêncio, crianças! Prestem atenção na aula!
Era impossível. O peixinho estava lá, agora, sufocado no lixo, talvez morto. Eu queria estar lá, descer o barranco, retirar o lixo e salvar o bichinho. Era nisso que eu pensava.
- Ei garoto, além de chegar atrasado na aula, parece estar “no mundo da lua”, será que podemos morar lá?
Foi a aula mais chata e comprida daquele ano. Eu queria mesmo era salvar o peixinho e tirar a latinha que eu tinha chutado lá.
Fui andando devagar para que os outros alunos se distanciassem. Eles iam na maior algazarra, jogavam papel de bala, chiclete, sacolinhas de gelinho, iogurte etc. As ruas iam ficando imundas.
Desci o barranco. Atolei até os joelhos na lama. Fui retirando lixo para um lado, bem devagar para na machucar o peixinho.Foi inútil. Ele não estava lá, nem vivo, nem morto. Fui até a latinha, e que surpresa, lá ao lado da lata, estava ele, cansado. Abria e fechava a guelra sem parar . Fiquei olhando para o peixinho . Dobrei o corpo para fazer sombra nele. Parece que ele gostou.
De repente, fui atingido por um jato de uma coisa esquisita e fedorenta, quase insuportável. Olhei para cima e vi que era um cano de descarga de banheiro. Eu vi outros e outros, dos dois lados do rio. O peixinho sumiu no susto. A latinha eu não pude pegar. Estava melada de bos...
As aulas continuam as mesmas. O rio, depósito de lixo. Ele é um fossa. O peixinho deve estar no céu.

] Revista Mundo Jovem.
Tinha uma Lata no meio do caminho.

1. Reescreva o texto passando-o para a 3ª pessoa do discurso.
2. Estava paradinho: as vezes queria nadar, tentava subir, tentava descer. O advérbio de modo paradinho está no diminutivo, por quê?
3. Porque o apelido do rio era assim? E aparece entre aspas?
4. Qual é o autor do texto?
5. Qual é o suporte do texto?
6. Qual a intenção do autor de criar essa história?
7. Faça o resumo da história.
8. O texto em questão é um texto narrativo. Por quê?
9. Qual a problemática levantada pelo texto?
10. Comente o título? Ele lhe faz lembrar um poema?
11. Que tipo de narrador tem a história?
12. Imagine que a latinha seja de um tipo de refrigerante de uma nova marca. Faça um classificado para um jornal.
13. Imagine que a latinha pudesse falar conte a sua história desde o princípio
14. Faça uma fábula sobre a questão ambiental.
15. Desenvolva as frases em parágrafo:
a) O grande desenvolvimento das cidades é um problema.
b) O metrô é um dos mais eficientes sistemas de transporte, principalmente, nos grandes centros urbanos
c) O vôlei tornou-se um esporte muito popular no Brasil.
d) A reforma ortográfica é mais um problema para alunos e professores.

16. Imagine que os peixes pudessem falar, o que eles diriam àquela mulher que jogou um carrinho de lixo no riacho. Narre o diálogo que se travou naquela hora. Não esqueça de colocar as falas do narrador antes, no meio e depois das falas dos personagens.