segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Música sobre a questão ambiental

 Em prol da vida (Pe Zezinho)



Diante de ti ponho a vida e ponho a morte,
Mas tens que saber escolher:
Se escolhes matar, também morrerás;
Se deixas viver, também viverás.
Então viva e deixa viver.

Não mais estes rios poluídos,
Não mais este lixo nuclear
Não mais o veneno que se joga
Nos campos, nos rios e no mar.
Não mais estas mortes sem sentido!
Não poluirás e não matarás!
A terra é pequena e limitada
Se a terra morrer, também morrerás!
Também morrerás!

Diante de ti...

Não mais a tortura, nem a guerra
Não mais violência, nem rancor
Não mais o veneno que se joga
Na mente do povo sofredor.
Não mais este medo sem sentido!
Não destruirás nem oprimirás!
A vida é pequena e entrelaçada
Se o homem morrer, também morrerás!
Também morrerás!

Diante de ti...



11.   No verso: “Diante de ti ponho a vida e ponho a morte,” há uma figura de linguagem chamada de:


a)    Comparação
b)    Metáfora
c)    Antítese
d)    Pleonasmo



12.  Leia as afirmativas e depois componha a resposta certa assinalando
I.                   No 1º verso da música estamos diante de duas opções das quais temos que fazer a nossa escolha de vida.
II.                O refrão da música começa com o verso: “Diante de ti ponho a vida e ponho a morte,”
III.              As reticências após: “Diante de ti...” significam que devemos seguir cantando os cinco versos do refrão.
IV.             O refrão ao todo é constituído de cinco versos
a)      Se estiverem certas somente  as alternativas I e II
b)       Se estiverem certas somente as alternativas III e IV
c)      Se todas as alternativas estiverem certas
d)     Se nenhuma alternativa estiverem corretas.

13.  Leia as afirmativas e depois componha a resposta certa assinalando:
I.                   No refrão estamos colocados diante de duas opções de escolha que são a vida e a morte e nossas escolhas trazem como consequências o viver ou morrer.
II.                As demais estrofes, fora o refrão, falam em rever atitudes que prejudicam o meio ambiente.
III.             No título há a escolha a favor da morte.
IV.             No verso: A vida é pequena e entrelaçada fica evidente que não há relação entre as diversas formas de vidas.

a)      Se estiverem certas somente as alternativas I e II
b)       Se estiverem certas somente as alternativas III e IV
c)      Se todas as alternativas estiverem certas
d)     Se nenhuma alternativa estiverem corretas.

14.  Todas as afirmativas se referem a atitudes ambientalmente incoerentes e que precisam ser revistas, exceto:
a)      Não mais estes rios poluídos,
b)      Não mais este lixo nuclear
c)       Não mais o veneno que se joga
Nos campos, nos rios e no mar.
d)      A terra é pequena e limitada.

15.  Assinale a alternativa em que parte de um verso faz referência a um mandamento de Deus.
a)      Não mais estes rios poluídos,
b)      Não mais este lixo nuclear
c)      Não mais o veneno que se joga
Nos campos, nos rios e no mar.
d)     Não poluirás e não matarás!


16.  A terra é pequena. Assinale a alternativa que indica em que tempo e modo está empregado o verbo desse verso ou oração.


a)      Presente do indicativo
b)      Pretérito perfeito do indicativo
c)      Futuro do presente do indicativo
d)     Futuro do pretérito do indicativo



17.  A terra é pequena. Assinale a alternativa que indica a conjugação do verbo da oração ou verso anterior


a)     
b)     
c)     
d)    



28.  Se deixas viver, também viverás. Os verbos em destaque são de:


a)      Ação
b)      Estado
c)      Fenômeno da natureza
d)     Modo



29.  Se deixas viver, também viverás. Os verbos estão empregados respectivamente no.......................................... do modo...................................... . Assinale a alternativa que completa corretamente a frase anterior.
a)      Presente do subjuntivo – presente do subjuntivo
b)      Presente do indicativo – futuro do pretérito
c)      Presente do indicativo – futuro do presente
d)     Presente do subjuntivo – imperfeito do subjuntivo


Texto 1 Proibir publicidade resolve os problemas?

Em vez de pensar em novas leis para regular publicidade, a ação eficaz é fazer com que aquelas já existentes sejam efetivamente cumpridas.

Diariamente são divulgados estudos que mostram o quanto a população está sujeita a riscos.  De danos causados pelo consumo excessivo de sal ao uso de celulares, exemplos mostram o quanto é arriscado viver nos dias de hoje. Vivemos a era da informação, com os seus benefícios e dilemas.
Nesse cenário, entra a publicidade, que, se por um lado nos traz informação, por outro gera polêmica quando voltada a crianças e adolescentes. Mas será que proibir a publicidade de alimentos e bebidas acabará com a obesidade e com o consumo de álcool?  Será que, extinguindo a publicidade, desaparece o desejo de consumir das crianças e adolescentes? Será que, sem propaganda, os problemas desaparecerão, ou estamos enxergando só a ponta do iceberg ao atacar um suposto causador de um problema bem mais complexo?
É evidente que crianças e adolescentes merecem atenção e cuidados especiais e que têm direito a proteção enquanto consumidores, mas exemplos mostram que proibir não é a melhor solução. Toda proibição, além de não inibir o consumo, gera distorções econômicas e sociais, e o maior prejudicado é o consumidor, seja ele criança, adolescente ou adulto.
Em vez de pensar em novas leis (e há mais de 200 projetos sobre o assunto em tramitação no Congresso), a ação eficaz é fazer com que as já existentes sejam efetivamente cumpridas, como a lei que proíbe a venda de bebidas alcoólicas para menores de 18 anos.
No mercado de publicidade, vale lembrar a experiência bem-sucedida do CONAR, que tira do ar anúncios de empresas que infringem os códigos de autorregulamentação acordados por diversos setores da nossa economia.
A publicidade destinada ao público infantil não fica fora desse contexto. Recentemente, a Associação Brasileira de Anunciantes, a Associação Brasileira da Indústria de Alimentos e 26 empresas assinaram um compromisso público que trata da comunicação de alimentos e bebidas dirigida ao público infantil, mostrando que setores organizados podem propor códigos específicos, seguidos de forma voluntária, com maior eficiência.
Vale ainda recordar os exemplos de melhoria na qualidade de vida das pessoas quando bem informadas, resultante de campanhas na mídia patrocinadas por empresas privadas, que ajudaram no desenvolvimento de políticas públicas de educação, de saúde, de higiene, de prevenção do uso de drogas e do consumo de álcool.
Sem dúvida, o papel decisivo na educação de crianças e adolescentes cabe aos pais e às famílias. Essa tarefa não pode ser terceirizada ou delegada. Em vez de buscar “culpados” para os problemas sociais, é muito mais produtivo agir na consolidação de uma sociedade livre, educada, informada e capaz de tomar suas próprias decisões sem a tutela do Estado.
É preciso educar nossos jovens para o consumo consciente, de forma a dar a eles poder para que, ao se tornarem adultos, possam exercer sua liberdade da maneira mais responsável possível.
Postado 21/06/201 –  Jornal: Folha de São Paulo - PATRICIA BLANCO  presidente do Instituto Palavra Aberta.

1.      Assinale a alternativa que indica a temática do texto:
a)      O papel da família na educação das crianças.
b)      A influência da publicidade no consumo de álcool e alimentos entre os adolescentes
c)      A publicidade infantil não deve ser controlada.
d)     A educação consciente é tarefa dos pais.

2.      Assinale a alternativa em que fica evidente a posição da autora do texto:
a)      Proibir não é solução.  É preciso educar nossos jovens para um consumo consciente.
b)      A Associação Brasileira da Indústria de Alimentos e 26 empresas assinaram um compromisso público que trata da comunicação de alimentos e bebidas dirigida ao público infantil.
c)      Vivemos a era da informação.
d)     Extinguindo a publicidade desaparece o desejo de consumir das crianças e adolescentes.

3.      Assinale a alternativa cuja ideia condiz com o texto
a)      A publicidade se destina apenas ao público infantil.
b)      É preciso criar leis e torna-las mais eficazes de modo a serem cumpridas
c)      As crianças e os adolescentes não merecem atenção especial e direito a proteção enquanto consumidores
d)     O CONAR tira do ar anúncios de empresas que infringem os códigos de autorregulamentação acordados por diversos setores.

4.      Assinale a cuja ideia não condiz com o texto.
a)      Proibir a propaganda evita o consumo de bebidas alcóolicas e acabará com a obesidade
b)      Toda proibição gera distorções econômicas e sociais.
c)      A publicidade nos traz informações, mas também gera polêmicas.
d)     É preciso educar nossos jovens para o consumo consciente

5.      Na conclusão a autora defende a ideia de que:
a)      Os jovens devem ser educados para o consumo consciente
b)      Os jovens não podem ter direito de tomar suas próprias decisões.
c)      A educação só é tarefa da escola.
d)     Os jovens são todos irresponsáveis.

6.      Assinale a alternativa que indica a finalidade de um artigo de opinião
a)      Informar
b)      Divertir
c)      Convencer de um ponto de vista
d)     Orientar

7.      Leia as afirmativas a seguir e componha a resposta certa assinalando:
I.                   O suporte do texto é o jornal Zero Hora
II.                A autora é Patrícia Blanco
III.             O assunto é de interesse apenas dos empresários
IV.             O texto busca responder a pergunta do título.
a)      Estão corretas as afirmativas I e II
b)      Estão corretas as afirmativas III e IV
c)      Estão corretas as afirmativas II e IV
d)     Todas as afirmativas estão corretas.

8.      “Mas será que proibir a publicidade de alimentos e bebidas acabará com a obesidade e com o consumo de álcool? Os verbos em destaque estão empregados em que tempo e modo?
a)      Presente do indicativo
b)      Pretérito perfeito do indicativo
c)      Futuro do presente do indicativo

d)     Futuro do pretérito do indicativo
Um Pé de Milho.

Os americanos, através do radar, entraram em contato com a Lua, o que não deixa de ser emocionante. Mas o fato mais importante da semana aconteceu com o meu pé de milho. Aconteceu que, no meu quintal, em um monte de terra trazida pelo jardineiro, nasceu alguma coisa que podia ser um pé de capim - mas descobri que era um pé de milho. Transplantei-o para o exíguo canteiro da casa. Secaram as pequenas folhas; pensei que fosse morrer. Mas ele reagiu. Quando estava do tamanho de um palmo, veio um amigo e declarou desdenhosamente que aquilo era capim. Quando estava com dois palmos, veio um outro amigo e afirmou que era cana.
Sou um ignorante, um pobre homem da cidade. Mas eu tinha razão. Ele cresceu, está com dois metros, lança suas folhas além do muro e é um esplêndido pé de milho. Já viu o leitor um pé de milho? Eu nunca tinha visto. Tinha visto centenas de milharais - mas é diferente.
Um pé de milho sozinho, em um canteiro espremido, junto do portão, numa esquina de rua - não é um número numa lavoura, é um ser vivo e independente. Suas raízes roxas se agarram no chão e suas folhas longas e verdes nunca estão imóveis. Detesto comparações surrealistas - mas na lógica de seu crescimento, tal como vi numa noite de luar, o pé de milho parecia um cavalo empinado, de crinas ao vento e em outra madrugada, parecia um galo cantando.
Anteontem aconteceu o que era inevitável, mas que nos encantou como se fosse inesperado: meu pé de milho pendoou. Há muitas flores lindas no mundo, e a flor de milho não será a mais linda. Mas aquele pendão firme, vertical, beijado pelo vento do mar, veio enriquecer nosso canteirinho vulgar com uma força e uma alegria que me fazem bem. É alguma coisa que se afirma com ímpeto e certeza. Meu pé de milho é um belo gesto da terra. Eu não sou mais um medíocre homem que vive atrás de uma chata máquina de escrever: sou um rico lavrador da rua Júlio de Castilhos.
BRAGA, Rubem. 200 crônicas escolhidas. 36. ed. Rio de Janeiro: Record, 2013.
1.      Assinale a alternativa que indica o fato que desencadeou a crônica:
a)      A ida dos americanos a lua.
b)      A descoberta de um pé de milho na lua
c)      A descoberta de um pé de milho no quintal do narrador
d)     A visita de um amigo

2.      Os americanos, através do radar, entraram em contato com a Lua, o que não deixa de ser emocionante. Mas o fato mais importante da semana aconteceu com o meu pé de milho. A conjunção em destaque é:
a)      Coordenada sindética aditiva
b)      Coordenada sindética adversativa
c)      Coordenada sindética alternativa
d)     Coordenada sindética explicativa

3.      Mas descobri que era um pé de milho. Transplantei-o para o exíguo canteiro da casa.  O referente da expressão em destaque na frase anterior é:...o pé de milho...............................................................

4.      Procure no dicionário o significado da palavra exíguo e coloque aqui apenas uma  palavra que é sinônima:
.pequeno..................................................................

5.      A crônica pode ser um gênero híbrido, que mistura narração e argumentação.  Nessa há o predomínio da narrativa.  Assinale a alternativa que indica o foco e o tipo de narrador dessa crônica:
a)      1ª narrador protagonista
b)      1ª narrador testemunha
c)      3ª narrador observador
d)     3ª narrador testemunha

6.      Assinale a alternativa em que não aparece uma comparação:
a)      o pé de milho parecia um cavalo empinado.
b)       parecia um galo cantando.
c)       Anteontem aconteceu o que era inevitável, mas que nos encantou como se fosse inesperado: meu pé de milho pendoou.
d)      Mas aquele pendão firme, vertical, beijado pelo vento do mar.

7.      Assinale a alternativa que indica a figura de linguagem presente na frase a seguir: “Eu não sou mais um medíocre homem que vive atrás de uma chata máquina de escrever: sou um rico lavrador da rua Júlio de Castilhos.”
a)      Metáfora
b)      Personificação
c)      Hipérbole
d)     Pleonasmo

8.      Assinale a alternativa que indica a figura de linguagem presente na frase a seguir: “Mas aquele pendão firme, vertical, beijado pelo vento do mar.”
a)      Metáfora
b)      Personificação
c)      Hipérbole
d)     Pleonasmo

9.      Quando estava com dois palmos, veio um outro amigo e afirmou que era cana.  Assinale a alternativa que indica a correta classificação da conjunção em destaque na frase anterior.
a)      Conjunção subordinada adverbial temporal
b)      Conjunção subordinada adverbial condicional
c)      Conjunção subordinada adverbial final
d)     Conjunção subordinada adverbial proporcional

10.  Quando estava com dois palmos, veio um outro amigo e afirmou que era cana. Os  verbos em destaque classificam-se respectivamente como  verbos de:
a)      Ação – ação
b)      Estado – fenômeno da natureza
c)      Estado – ação
d)     Fenômeno da natureza – fenômeno da natureza

11.  Quando estava com dois palmos, veio um outro amigo e afirmou que era cana Assinale a alternativa que indica a correta classificação da conjugação dos verbos em destaque, respectivamente:
a)      1ª conjugação
b)      2ª conjugação
c)      3ª conjugação
d)     4ª conjugação

12.  Quando estava com dois palmos, veio um outro amigo e afirmou que era cana.  Assinale a alternativa que indica o tempo e modo dos verbos em destaque na frase anterior:
a)      Presente do indicativo – presente do subjuntivo
b)      Pretérito imperfeito do indicativo  - pretérito imperfeito do indicativo
c)      Pretérito imperfeito do indicativo  - pretérito perfeito do indicativo
d)     Presente do subjuntivo – imperfeito do subjuntivo

13.  Quando estava com dois palmos, veio um outro amigo e afirmou que era cana
a)      Coordenada sindética aditiva
b)      Coordenada sindética adversativa
c)      Coordenada sindética alternativa
d)     Coordenada sindética explicativa

14.  Todas acentuam-se pela mesma regra, exceto;
a) número
b) esplêndido
c) inevitável
d) máquina

15. No final
a) o narrador cortou o pé de milho
b) sentiu-se feliz como um rico lavrador.
c) sentiu-se um homem medíocre

d) estava triste por ter que estar atrás de uma máquina de escrever