1. Leia
as afirmativas e componha as respostas certas assinalando:
I.
O Ateneu de Raul Pompeia é uma obra
autobiográfica;
II.
O enredo do Ateneu se baseia na memória
do ex aluno Sérgio e retrata os episódios marcantes emocionalmente ocorridos ao
longo do internato.
III.
O Ateneu tematiza as atrocidades
cometidas nos bastidores de uma instituição educacional.
IV.
O
Ateneu pertence ao Romantismo Brasileiro.
a)
Se
somente as alternativas I, II e III estiverem corretas
b)
Se
somente as alternativas II e III estiverem corretas
c)
Se
somente as alternativas I, II e IV
estiverem corretas
d)
Se
todas as alternativas estiverem corretas.
e)
Nrc
2.
Leia as
afirmativas e componha as respostas certas assinalando:
I.
A obra
que introduz o Naturalismo no Brasil é O Mulato de Aluísio de Azevedo, em 1881;
II.
A obra
O Mulato foi muito bem recebida pelo público pela temática racial, mas a obra
que melhor representa o Naturalismo é O Cortiço.
III.
O
determinismo como resultado da ação do meio sobre as pessoas que convivem no
coletivo é a principal característica da obra O Cortiço de Aluísio de Azevedo .
IV.
No
Cortiço os aglomerados determinam a vida do coletivo. O trabalhador vira preguiçoso, a menina
honesta vira prostituta.
a) Se somente as alternativas I, II e III estiverem corretas
b) Se somente as alternativas III e IV estiverem corretas
c) Se somente as alternativas I, II e IV estiverem corretas
d) Se todas as alternativas estiverem corretas
e) NRC.
3.
Numere a segunda coluna de acordo com a
primeira indicando obra, conforme o
enredo
1. Memórias
de um Sargento de Melícias.
2. Senhora
de José de Alencar
3. Iracema
de José de Alencar
4. O
Ateneu de Raul Pompeia
5. Memórias
Póstumas de Brás Cubas de Machado de Assis
( )
Aurélia é como estas; nasceu para a riqueza. Quando admirava a sua
formosura naquela salinha térrea de Santa Tereza, parecia-me que ela vivia ali
exilada. Faltava o diadema, o trono, as galas, a multidão submissa; mas a
rainha ali estava em todo o seu esplendor. Deus a destinara à opulência.
(
) E vejam agora com que destreza, com que fina arte faço eu a maior
transição deste livro. Vejam: o meu delírio começou em presença de Virgília;
(
) Sua história tem pouca coisa de notável. Fora Leonardo algibebe1 em
Lisboa, sua pátria; aborrecera-se porém do negócio, e viera ao Brasil. Aqui
chegando, não se sabe por proteção de quem, alcançou o emprego de que o vemos
empossado, e que exercia, como dissemos, desde tempos remotos. Mas viera com
ele no mesmo navio, não sei fazer o quê, uma certa Maria da hortaliça, quitandeira
das praças de Lisboa, rechonchuda e
bonitota.
(
) O alarido cresceu; uma altercação violenta; depois fragor de luta, o
estrondo de uma mesa tombando. Depois gritos de socorro; mais gritos; a voz de
Aristarco aguda, dando ordens como em combate. Estávamos atônitos. De repente
vimos assomar à porta, que dominava o pátio sobre a escada de cantaria, um
homem coberto de sangue. Um grito de horror escapou a todos. O homem
precipitou-se em dois pulos para o recreio. Trazia um ferro na mão gotejando
vermelho, uma faca de lamina estreita ou um punhal.
( ) Além, muito além daquela serra que
ainda azula no horizonte, nasceu Iracema.
Iracema, a virgem dos lábios de mel, que
tinha os cabelos mais negros que a asa da graúna e mais longos que seu talhe de
palmeira.
a)
Se 1, 2, 3, 4 e 5
b)
Se
5, 4, 3, 2 e 1
c)
Se
3,2, 1, 4 e 5
d)
Se
2, 5, 1, 4 e 3
e)
Se
2, 3, 5, 4 e 1
4.
Leia
as afirmativas em relação a Machado de Assis e componha a respostas correta
assinalando:
I
. E vejam agora com que destreza, com
que fina arte faço eu a maior transição deste livro. Vejam: o meu delírio
começou em presença de Virgília – Nesse trecho fica evidente a temática
recorrente de suas obras que é a essência e a aparência.
II.
E vejam agora com que destreza, com que fina arte faço eu a maior transição
deste livro. Vejam: o meu delírio começou em presença de Virgília; - No fragmento
e pelo estudo da obra percebemos que o foco do fragmento narrativo está em 3ª
pessoa.
III.
Os contos: O Enfermeiro, A causa secreta
e A cartomante fazem parte da obra de Machado de Assis chamada de: Várias Histórias.
IV “porque isto não é romance, em que o autor
sobredoura a realidade e fecha os olhos às sardas e espinhas; mas também não
digo que lhe maculasse o rosto nenhuma sarda ou espinha, não” – nessa frase
temos uma crítica ao romantismo e a idealização da mulher .
a)
Se somente as alternativas III e IV estiverem corretas
b)
Se
somente as alternativas II e III estiverem corretas
c)
Se
somente as alternativas I, II e IV
estiverem corretas
d)
Se
todas as alternativas estiverem corretas.
e)
Nrc
5 . Numere a segunda coluna de acordo
com a primeira e indique as características machadianas em suas obras e
assinale a resposta correta.
1. A
ironia
2. A
negação
3. O
diálogo com o leitor
4. Análise
psicológica das personagens
5. Metalinguagem
( ) - Não tive filhos, não transmiti a
nenhuma criatura o legado da nossa miséria.
( ) E agora, sem mais prefácios, vamos ao
seguinte capítulo.
( ) Estava em paz com os homens, não o
estava consigo mesmo.
( ) Por que o maior defeito desse livro és
tu leitor
( )
Assim, a minha ideia trazia duas faces, como as medalhas, uma virada para o
público, outra para mim. De um lado, filantropia e lucro; de outro lado, sede
de nomeada. Digamos: — amor da glória.
a)
Se
1, 2, 3 , 4 e 5
b)
Se
5, 4, 3, 2, 1
c)
Se
2, 5, 4, 3, 1
d)
Se
2, 3, 1, 4
e)
Se
4, 1, 2, 3
6.Identifique
as obra de que trata a afirmativa e assinale a resposta correta.
1) Dom Casmurro
2) Quincas Borba
3) O Ateneu
4) O Alienista
(......)
O conto tem como temática a loucura e na
análise final fica a sensação de que o louco é todo aquele cidadão que não
aceita as normas impostas pela sociedade.
( ) romance que tematiza as atrocidades cometidas nos bastidores de
uma instituição educativa.
(......)
Produziu um romance cujo título alude ao autor da filosofia do Humanitismo.
(.......)
O conflito central do romance explicita-se quando Escobar morre em um acidente.
a) 1 – 2 – 3 – 4
b) 2 – 1 – 4 – 3
c) 4 – 3 – 2 – 1
d) 1 – 4 – 2 – 3
7 . Virgília? Mas então era a mesma senhora
que alguns anos depois...? A mesma; era justamente a senhora, que em 1869 devia
assistir aos meus últimos dias, e que antes, muito antes, teve larga parte nas
minhas mais íntimas sensações. Naquele tempo contava apenas uns quinze ou
dezesseis anos; era talvez a mais atrevida criatura da nossa raça, e, com
certeza, a mais voluntariosa. Não digo que já lhe coubesse a primazia da
beleza, entre as mocinhas do tempo, porque isto não é romance, em que o autor
sobredoura a realidade e fecha os olhos às sardas e espinhas; mas também não
digo que lhe maculasse o rosto nenhuma sarda ou espinha, não. Era bonita,
fresca, saía das mãos da natureza, cheia daquele feitiço, precário e eterno,
que o indivíduo passa a outro indivíduo, para os fins secretos da criação. Era
isto Virgília, e era clara, muito clara, faceira, ignorante, pueril, cheia de
uns ímpetos misteriosos; muita preguiça e alguma devoção, – devoção, ou talvez
medo; creio que medo. Aí tem o leitor, em poucas linhas, o retrato físico e
moral da pessoa que devia influir mais tarde na minha vida; era aquilo com
dezesseis anos. Tu que me lês, se ainda fores viva, quando estas páginas vierem
à luz, – tu que me lês, Virgília amada, não reparas na diferença entre a
linguagem de hoje e a que primeiro empreguei quando te vi? Crê que era tão
sincero então como agora; a morte não me tornou rabugento, nem injusto. – Mas,
dirás tu, como é que podes assim discernir a verdade daquele tempo, e
exprimi-la depois de tantos anos? Ah! indiscreta! ah! ignorantona! Mas é isso
mesmo que nos faz senhores da terra, é esse poder de restaurar o passado, para
tocar a instabilidade das nossas impressões e a vaidade dos nossos afetos.
Deixa lá dizer Pascal que o homem é um caniço pensante. Não; é uma errata pensante,
isso sim. Cada estação da vida é uma edição, que corrige a anterior, e que será
corrigida também, até a edição definitiva, que o editor dá de graça aos vermes.
I.
Na frase: “A mesma; era justamente a
senhora, que em 1869 devia assistir aos meus últimos dias, e que antes, muito
antes, teve larga parte nas minhas mais íntimas sensações. Faz referência à juventude e morte do
narrador, e à adolescência e idade adulta de Virgília.
II.
“. Cada estação da vida é uma edição,
que corrige a anterior, e que será corrigida também, até a edição definitiva,
que o editor dá de graça aos vermes. ” – A frase em questão é uma metáfora que
compara as fases da vida com as etapas da edição de um livro.
III.
“...é esse poder de restaurar o passado,
para tocar a instabilidade das nossas impressões e a vaidade dos nossos
afetos” - Nessa parte fica evidente a
questão da essência e da Aparência.
IV.
“porque isto não é romance, em que o
autor sobredoura a realidade e fecha os olhos às sardas e espinhas; mas também
não digo que lhe maculasse o rosto nenhuma sarda ou espinha, não” – nessa frase
temos uma e metalinguagem quando o autor explica ao leitor como se compõe uma
obra realista que difere de uma romântica.
a)
Se somente as alternativas I, II e III
estiverem corretas
b)
Se somente as alternativas III e IV estiverem
corretas
c)
Se somente as alternativas I, II e IV estiverem corretas
d)
Se todas as alternativas estiverem corretas
e)
NRC
8. Considere as afirmativas em relação a obra
Quincas Borba e componha a resposta correta.
I.
Quincas Borba discípulo do Humanitismo representa o vencedor na luta pela
sobrevivência segundo a teoria da evolução de
Charles Darwin.
II.
Segundo a teoria da evolução só os mais fortes sobreviverão por isso a teoria
de Humanitas pode ser definida pela
frase: Ao vencedor as batatas.
III.
“ Quincas Borba, que não deixara de andar,
parou alguns instantes”. Na frase podemos evidenciar que o foco
narrativo está em 3ª pessoa.
IV . “— Humanitas é o princípio. Há nas coisas todas certa
substância recôndita e idêntica, um princípio único, universal, eterno, comum,
indivisível e indestrutível, — ou, para usar a linguagem do grande Camões:” - Nessa frase destacada fica evidente o
diálogo com a tradição literária.
a) Se somente as alternativas I, II e III estiverem corretas
b) Se somente as alternativas III e IV estiverem corretas
c) Se somente as alternativas II, III e IV estiverem corretas
d) Se todas as alternativas estiverem corretas
e)
NRC
9.
Considere as afirmativas em relação ao conto O Alienista de Machado de Assis e
componha a resposta correta.
I. “D. Evarista reunia condições
fisiológicas e anatômicas de primeira ordem, digeria com facilidade, dormia
regularmente, tinha bom pulso, e excelente vista; estava assim apta para
dar-lhe filhos robustos, sãos e inteligentes. Se além dessas prendas,—únicas
dignas da preocupação de um sábio, D. Evarista era mal composta de feições,
longe de lastimá-lo, agradecia-o a Deus, porquanto não corria o risco de
preterir os interesses da ciência ... Dona Evarista mentiu às esperanças de
Bacamarte” - Nessa parte percebemos uma fina ironia ao cientificismo cujo
resultado nem sempre é eficiente.
II. “Assim se explicam os monólogos que
ele fazia agora, e que os fâmulos lhe ouviam muita vez:—"Anda, bem feito,
quem te mandou consentir na viagem de Cesária? Bajulador, torpe bajulador! Só
para adular ao Dr. Bacamarte. Pois agora aguenta-te; anda, aguenta-te, alma de
lacaio, fracalhão, vil, miserável. Dizes amém a tudo, não é? aí tens o lucro,
biltre!"—E muitos outros nomes feios, que um homem não deve dizer aos
outros, quanto mais a si mesmo - Nessa
parte podemos perceber claramente a análise psicológica das personagens.
III. “Não se sabia já quem estava são,
nem quem estava doido.” – Nessa parte é possível perceber a temática recorrente
em Machado de Assis que é a essência e a aparência.
IV Crispim Soares saiu de casa espumando
de cólera ,e declarando às pessoas a quem encontrava que ia arrancar as orelhas
ao tirano. Um sujeito, adversário do alienista, ouvindo na rua essa notícia,
esqueceu os motivos de dissidência, e correu à casa de Simão Bacamarte a
participar-lhe o perigo que corria. Simão Bacamarte mostrou-se grato ao
procedimento do adversário, e poucos minutos lhe bastaram para conhecer a
retidão dos seus sentimentos, a boa-fé, o respeito humano, a generosidade;
apertou-lhe muito as mãos, e recolheu-o à Casa Verde. – Nesse fragmento
percebe-se a ironia corrosiva aos comportamentos humanos sempre negativos e
falsos.
a) Se somente as alternativas I, II e III estiverem corretas
b) Se somente as alternativas III e IV estiverem corretas
c) Se somente as alternativas I, II e IV estiverem corretas
d) Se todas as alternativas estiverem corretas
e)
NRC
10. Considere as
principais características de Machado de Assis e identifique- as nas obras
1.
Enredo não linear
2. Diálogos com o leitor e as tradições
literárias
3.
. análise psicológica
4.
temática da essência e aparência
5.
Visão metafísica e relativista dos valores humanos( pessimismo)
(... )Caro
leitor confesso que não sou nenhum
Stendhal, mas espero que pelo menos alguns poucos leitores leiam esse
livro. Escrevi-o com a pena da galhofa e
a tinta da melancolia. Uns poderão gostar dele, outros dirão que não passa de
romance. Mas do fundo do coração espero
agradá-lo ou então, simplesmente, adeus.
( ) - ALGUM TEMPO hesitei se
devia abrir estas memórias pelo princípio ou pelo fim, isto é, se poria em
primeiro lugar o meu nascimento ou a minha morte. Como normalmente se começa
pelo nascimento decidi adotar um método novo: minha morte.
( .) Outro fato passou-me agora pela
memória: Foi o fato de D. Plácida , uma
pessoa honrada e cheia de princípios
aceitar o presente de uma casa com a condição de servir de álibi para nossa traição . Verdade seja dita. Todos nós somos corruptíveis, temos nosso
preço.
( .) Não tive filhos, não transmiti a nenhuma
criatura o legado da minha miséria.
(
.) Agora que já não faço parte
desse mundo tenho prazer em confessar as
minhas fraquezas.
Certa vez, Lobo Neves,
marido de Virgília, chamou-me a sua casa para me falar. Confidenciou-me intimamente que desconfiava da esposa. Causou-me desconforto a revelação, mas
imediatamente tratei de ressaltar as qualidades de Virgília. Como pude ser tão mesquinho.! Ai, ai, ai ia
ai!
a)
2
– 1 – 3 – 5 – 4
b)
1
– 2 – 3 - 4 – 5
c)
3-
1 – 4 – 2 – 5
d)
4
– 5- 3- 2 -1
e)
2
– 5 – 3- 4 – 1
11. Leia as afirmativas
em relação ao conto : A Causa Secreta e componha a resposta correta assinalando:
I.
A peça era um dramalhão, cosido a
facadas, mas Fortunato ouvia-a com singular interesse. Nos lances dolorosos, a
atenção dele redobrava, os olhos iam avidamente de um personagem a outro, a tal
ponto que o estudante suspeitou haver na peça reminiscências pessoais do
vizinho. - Nessa parte inicial já se percebe
o caráter caridoso e benevolente da personagem.
II.
A sensação que o estudante recebia era
de repulsa ao mesmo tempo que de curiosidade; não podia negar que estava
assistindo a um ato de rara dedicação, e se era desinteressado como parecia,
não havia mais que aceitar o coração humano como um poço de mistérios. – Na
progressão narrativa a dedicação de Fortunato mostrou-se verdadeira.
III.
Garcia inclinou-se ainda para beijar
outra vez o cadáver; mas então não pôde mais. O beijo rebentou em soluços, e os
olhos não puderam conter as lágrimas, que vieram em borbotões, lágrimas de amor
calado, e irremediável desespero. Fortunato, à porta, onde ficara, saboreou
tranquilo essa explosão de dor moral que foi longa, muito longa, deliciosamente
longa – Nessa parte se evidencia a questão da essência e da aparência.
IV.
"Castiga sem raiva", pensou o
médico, "pela necessidade de achar uma sensação de prazer, que só a dor
alheia lhe pode dar: é o segredo deste homem
- Nessa parte evidenciamos a análise psicológica da personagem.
a) Se somente as alternativas I, II e III estiverem corretas
b) Se somente as alternativas III e IV estiverem corretas
c) Se somente as alternativas I, II e IV estiverem corretas
d) Se todas as alternativas estiverem corretas
e)
NRC
12. O texto a seguir é um trecho da
carta do escrivão da frota de Pedro
Álvares Cabral, ao rei de Portugal. Leia-o e identifique as afirmativas
verdadeiras e depois responda a resposta correta assinalando:
O Capitão, quando eles
vieram, estava sentado em uma cadeira, bem-vestido, com um colar de ouro mui
grande ao pescoço, e aos pés uma alcatifa por estrado. Sancho de Tovar, Simão
Miranda, Nicolau Coelho, Aires Correia, e nós outros que aqui na nau com ele
vamos, sentados no chão, pela alcatifa. Acenderam-se tochas .Entraram. Mas não
fizeram sinal de cortesia, nem de falar ao Capitão nem a ninguém. Porém, um
deles pôs olho no colar do Capitão, e começou de acenar com a mão para a terra
e depois para o colar, como que nos dizendo que ali havia ouro. Também olhou
para um castiçal de prata e assim mesmo acenava para a terra e novamente o
castiçal, como se lá também houvesse prata.[...]Viu um deles um colar de contas
de rosário, brancas; acenou que lhas dessem, folgou muito com elas, e lançou-as
ao pescoço. Depois, tirou-as e enrolou-as no braço e acenava para a terra e de
novo para ascontas e para o colar do Capitão, como que dizendo que dariam ouro
por aquilo.
[...]RONCARI, Luís.
Literatura brasileira: dos primeiros cronistas aos últimos românticos. São
Paulo: Edusp, 1995. p. 31.
I.
O texto faz parte da
literatura do chamado Quinhentismo brasileiro e tem caráter histórico
documental.
II.
O autor é Pero Vaz de
Caminha.
III.
Em : Nela até agora não pudemos saber que haja
ouro, nem prata, nem coisa alguma de metal e ferro.... Porém, a terra em si é de muito bons
ares..... As águas são muitas e
infindas. Porém o melhor fruto que dela
se pode tirar me parece que será salvar esta gente. – Nessa parte fica evidente que o único
objetivo dos portugueses era salvar o povo .
IV.
“ A Carta faz parte da Literatura no
Brasil porque foi escrita por
portugueses.
a) Se somente as alternativas I, II e III estiverem corretas
b) Se somente as alternativas III e IV estiverem corretas
c) Se somente as alternativas I, II e IV estiverem corretas
d) Se todas as alternativas estiverem corretas
e)
NRC
13. Leia o Serrmão do Bom Ladrão e responda a questão a seguir:
Navegava Alexandre em uma poderosa
armada pelo mar Eritreu a conquistar a Índia; e como fosse trazido à sua
presença um pirata, que por ali andava roubando os pescadores, repreendeu-o
muito Alexandre de andar em tão mau ofício: porém ele, que não era medroso nem
lerdo, respondeu assim: Basta, senhor, que eu, porque roubo em uma barca, sou
ladrão, e vós, porque roubais em uma armada, sois imperador? Assim é. O roubar
pouco é culpa, o roubar muito é grandeza: o roubar com pouco poder faz os
piratas, o roubar com muito, os Alexandres.
I.
O Sermão do
Bom ladrão, assim como mais de 200 outros sermões, faz parte do conjunto da
obra do Padre Antônio Vieira, um dos maiores representantes do período Barroco.
II.
Na frase: o
roubar pouco é culpa, o roubar muito é grandeza. Fica evidente uma crítica aos
administradores do país.
III.
Nesse
fragmento identificamos uma das características do Barroco no Brasil, que é o
conceptismo( uma ideia defendida de diversas formas)
IV.
O cultismo está presente principalmente com o emprego de antíteses como: pouco/
muito; pirata/imperador; culpa e grandeza.
a) Se somente as alternativas I, II e III estiverem corretas
b)
Se somente as alternativas III e IV estiverem
corretas
c)
Se somente as alternativas I, II e IV estiverem corretas
d)
Se todas as alternativas estiverem corretas
e) NRC
14. Leia o poema e responda a questão a seguir:
«Definição
do amor»
O
amor é finalmente
um
embaraço das pernas,
uma união de barrigas,
um breve tremor de artérias.
Uma confissão de bocas,
uma
batalha de veias,
um
reboliço de ancas,
quem
diz outra coisa é besta.
I.
Pela sátira podemos dizer que o
fragmento do poema acima pertence a Gregório de Matos Guerra
II.
O autor em questão também escreveu
poemas líricos e religiosos.
III.
Pela crítica as autoridades e por dizer
o que pensava o autor do poema acima recebeu o codinome de : Boca do Inferno
IV.
O período literário em que esse poema
foi escrito é chamado de romantismo.
a) Se somente as alternativas I, II e III estiverem corretas
b) Se somente as alternativas III e IV estiverem corretas
c) Se somente as alternativas I, II e IV estiverem corretas
d) Se todas as alternativas estiverem corretas
e)
NRC
15. Leia o poema e responda a questão a seguir:
Os
pastores, que habitam esse monte,
Respeitam
o poder do meu cajado;
Com
tal destreza toco a sinfoninha,
Que
inveja me tem o próprio Alceste.
I.
O fragmento anterior faz referência aos
pastores e aos deuses da mitologia grega o que facilita a identificação do
período literário no qual foram escritos.
Trata-se do período Barroco
II.
O culto a simplicidade do campo baseada
na vida pastoril e na recomendação da lógica de aproveitar o dia ( Carpe diem)
são as principais característica literárias do período Arcádico.
III.
Tomás Antônio Gonzaga foi um dos maiores
expoente do período Àrcade no Brasil.
IV.
A
principal obra de Tomás Antônio Gonzaga é Marília de Dirceu
a) Se somente as alternativas II , III e IV estiverem corretas
b) Se somente as alternativas III e IV estiverem corretas
c) Se somente as alternativas I, II e IV estiverem corretas
d) Se todas as alternativas estiverem corretas
e)
NRC
16.
Leia as afirmativas sobre o período romântico e componha a resposta
assinalando.
I.
A poesia do período Romântico no Brasil
começou em 1836 com a publicação da Obra:
Suspiros poéticos e saudades de Gonçalves de Magalhães.
II.
Um dos marcos iniciais da prosa
romântica no Brasil foi a publicação da obra: A Moreninha de Joaquim Manuel de
Macedo em 1844.
III.
A
poesia do romantismo se divide em três gerações chamadas, respectivamente de:
indianista, byroniana e condoreira
IV.
Gonçalves
Dias foi o principal representante da geração do mal do século;
a)
Se
somente as alternativas I, II e III estiverem corretas
b)
Se
somente as alternativas III e IV estiverem corretas
c)
Se
somente as alternativas I, II e IV
estiverem corretas
d)
Se
todas as alternativas estiverem corretas
e)
NRC
17.
Pelo enredo identifique a geração a que o poeta pertence.
1ª
geração
2ª
geração
3ª
geração
( ) Pelas ondas do mar sem limites
Basta
selva, sem folhas, i vem;
Hortos
troncos, robustos, gigantes;
Vossas
matas tais monstros contêm.
( ) Não permita Deus que eu morra,
Sem
que eu volte para lá;
Sem
que eu desfrute os primores;
Que
eu não encontro cá
Sem
qu’inda aviste as palmeiras,
Onde
canta o sabiá.
( ) Oh ! que saudades que eu tenho
Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais !
Que amor, que sonhos, que flores,
Naquelas tardes fagueiras
À sombra das bananeiras,
Debaixo dos laranjais !
Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais !
Que amor, que sonhos, que flores,
Naquelas tardes fagueiras
À sombra das bananeiras,
Debaixo dos laranjais !
( ) Descansem
o meu leito solitário
Na floresta dos homens esquecida,
À sombra de uma cruz, e escrevam nela:
Foi poeta - sonhou - e amou na vida.
Na floresta dos homens esquecida,
À sombra de uma cruz, e escrevam nela:
Foi poeta - sonhou - e amou na vida.
( ) Se eu morresse amanhã, viria ao menos
Fechar meus olhos minha triste irmã;
Minha mãe de saudades morreria
Se eu morresse amanhã!
Fechar meus olhos minha triste irmã;
Minha mãe de saudades morreria
Se eu morresse amanhã!
( ) Tinir de ferros… estalar de
açoite…
Legiões de homens negros como a noite,
Horrendos a dançar…
Legiões de homens negros como a noite,
Horrendos a dançar…
a) Se 1ª, 1ª, 2ª, 2ª, 3ª , 3ª
b) Se 1ª, 2ª, 3ª, 1ª, 2ª , 3ª
c) Se 1ª, 1ª, 2ª, 2ª, 2ª , 3ª
d) 3ª, 2ª, 1ª, 1ª, 2ª, 3ª
18. Pelo enredo
identifique o autor.
1. Castro Alves
2. Casimiro de Abreu
3. Gonçalves Dias
4. Alvares de Azevedo
( ) Pelas ondas do mar sem limites
Basta selva, sem
folhas, i vem;
Hortos troncos,
robustos, gigantes;
Vossas matas tais
monstros contêm.
( ) Não permita Deus que eu morra,
Sem que eu volte para
lá;
Sem que eu desfrute os
primores;
Que eu não encontro cá
Sem qu’inda aviste as
palmeiras,
Onde canta o sabiá.
( ) Oh ! que saudades que eu tenho
Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais !
Que amor, que sonhos, que flores,
Naquelas tardes fagueiras
À sombra das bananeiras,
Debaixo dos laranjais !
Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais !
Que amor, que sonhos, que flores,
Naquelas tardes fagueiras
À sombra das bananeiras,
Debaixo dos laranjais !
( ) Descansem
o meu leito solitário
Na floresta dos homens esquecida,
À sombra de uma cruz, e escrevam nela:
Foi poeta - sonhou - e amou na vida.
Na floresta dos homens esquecida,
À sombra de uma cruz, e escrevam nela:
Foi poeta - sonhou - e amou na vida.
( ) Se eu morresse amanhã, viria ao menos
Fechar meus olhos minha triste irmã;
Minha mãe de saudades morreria
Se eu morresse amanhã!
Fechar meus olhos minha triste irmã;
Minha mãe de saudades morreria
Se eu morresse amanhã!
( ) Tinir de ferros… estalar de
açoite…
Legiões de homens negros como a noite,
Horrendos a dançar…
Legiões de homens negros como a noite,
Horrendos a dançar…
a) Se 1, 1, 2, 2, 3, 3
b) Se 3,3, 2, 4, 4, 1
c) Se 4, 3, 3, 2, 2, 1
d) Se 2, 2, 4, 1, 3, 2
19. Estudiosos
identificam 3 faces na obra de Álvares de Azevedo que são:
1ª a das virgens
sonhadas;
2º a do mal do século
3ª as mulheres da vida
( ) Por que mentias leviana e bela?
Se minha face pálida sentias
Queimada pela febre, e minha vida
Tu vias desmaiar, por que mentias?
Se minha face pálida sentias
Queimada pela febre, e minha vida
Tu vias desmaiar, por que mentias?
( )
Se eu morresse amanhã, viria ao menos
Fechar meus olhos minha triste irmã;
Minha mãe de saudades morreria
Se eu morresse amanhã!
Se eu morresse amanhã, viria ao menos
Fechar meus olhos minha triste irmã;
Minha mãe de saudades morreria
Se eu morresse amanhã!
( )
É ela! é ela! — repeti tremendo;
mas cantou nesse instante uma coruja...
Abri cioso a página secreta...
Oh! meu Deus! era um rol de roupa suja!
É ela! é ela! — repeti tremendo;
mas cantou nesse instante uma coruja...
Abri cioso a página secreta...
Oh! meu Deus! era um rol de roupa suja!
a)
Se 1, 2, 3
b)
Se 2, 1, 3
c)
Se 3, 2, 1
d)
Se 1, 3, 2