Por
que a guerra é inevitável ?–Tulio Milman – ZH 15/08/2017.
Paralelamente
ao desgaste interno, Trump teve entre seus maiores apoiadores de campanha os
magnatas da indústria bélica.
No silêncio das
madrugadas da Casa Branca, Donald Trump torce pelo pior. O presidente americano
está sem ar. Cada vez que abre a boca, o mundo desaba. Pouco importa o que diz,
nunca tem razão. A História é repetitiva. Nós é que não temos memória. Quando
governos começam a desmoronar, precisam dar sinais de força. Nada melhor do que
usar a força contra um inimigo que ameace o modo americano de viver. Ou que
pareça ameaçar, como o Iraque nos tempos de Bush.
A Coreia do
Norte é um presente de Natal antecipado para Trump. Ou a Venezuela, ou o Irã.
Temer que se cuide. A sensação é de que o presidente está, nesses
dias, escolhendo qual o inimigo mais adequado, aquele que mostrará ao mundo e
aos americanos que com Trump não se brinca.
Paralelamente ao desgaste interno, Trump teve
entre seus maiores apoiadores de campanha os magnatas da indústria bélica, que
investe bilhões em pesquisa e em novas armas. Tudo o que eles querem é
testá-las. E vendê-las.
Munição
tem prazo de validade. A máquina militar americana não pode parar. Anotem aí. É
só uma questão de tempo. E de outras declarações infelizes que precisem ser
esquecidas, como a mais recente, sobre as manifestações racistas na
Virgínia.
Quando os
"nossos rapazes" embarcarem para os combates, haverá protestos em
Nova York, Washington e na Califórnia. Mas quem decidiu a eleição foi
um outro tipo americano. Esses homens tementes a Deus e provedores de suas
famílias baterão palmas. Talvez, silenciosamente. Nada como uma
guerra depois da outra para dar uma virada no astral.
1.
Leia as afirmativas a seguir e componha a resposta correta assinalando:
I
. A tese defendida pelo autor é que a guerra é inevitável porque o presidente
sofre um desgaste interno e precisa dar um sinal de força contra um inimigo que
ameace o modo de viver americano já que foi financiado pela indústria bélica
americana.
II.
A guerra vai acontecer. È uma questão de
tempo, segundo Tulio Milman.
III.
O suporte do texto é a Revista Veja.
IV
. O inimigo americano já está definido.
a)
Se somente as alternativas I e II estiverem corretas.
b)
Se somente as alternativas III e IV estiverem corretas
c)
Se todas as alternativas estiverem corretas
d)
Se somente as alternativas I, II e III estiverem corretas.
e)
Se somente as alternativas II e IV estiverem corretas.
2. Assinale a alternativa que não condiz com as
ideias do texto.
a)
O presidente americano foi eleito graças ao financiamento da indústria bélica
americana.
b)
O presidente Donald Trump tem feito declarações muito agradáveis.
c) a guerra é inevitável porque o presidente sofre
um desgaste interno e precisa dar um sinal de força contra um inimigo que
ameace o modo de viver americano já que foi financiado pela indústria bélica
americana.
d)
A indústria bélica precisa testar e vender as novas armas.
e)
O estímulo à guerra é uma política americana que já foi usada por George Busch.
3
.Assinale a alternativa que responde melhor a pergunta do título.
a)
O presidente Donald Trump tem feito declarações muito infelizes.
b)
o Presidente americano precisa incitar a guerra por que as armas tem prazo de
validade.
c)
O presidente precisa dar um sinal de força contra um inimigo que ameace o modo
de viver americano já que foi financiado pela indústria bélica americana.
d)
A indústria bélica precisa testar e vender as novas armas.
e)
O estímulo à guerra é uma política americana que já foi usada por George Busch.
4..
Leia as afirmativas em relação a frase a seguir e componha a resposta certa
assinalando: “A História é repetitiva”
I.
O sujeito da frase é o Donald Trump
II.
O predicado é: “é repetitiva”.
III
O predicado é verbal
IV.
O predicado é nominal
a)
Se somente as alternativas I e II estiverem corretas.
b)
Se somente as alternativas III e IV estiverem corretas
c)
Se todas as alternativas estiverem corretas
d)
Se somente as alternativas I, II e III estiverem corretas.
e)
Se somente as alternativas II e IV estiverem corretas.
Texto
2
A ameaça de uma bomba
atômica está mais viva do que nunca. Os conflitos étnicos mataram
quase 200 chineses só no mês de julho. Agora uma boa notícia: a paz mundial
pode estar a caminho. Segundo estimativas de pesquisadores, o mundo
está bem menos sangrento do que já foi. Cerca de 250 mil pessoas morrem por ano
em consequência de algum conflito armado. É bem menos do que no século 20,
que teve 800 mil mortes anuais em sua 2ª. metade e 3,8 milhões por ano até
1950.
O que aconteceu? O
psicólogo Steven Pinker diz que o aumento do número de democracias ajudou.
Assim como a nossa saúde: como a expectativa de vida subiu, temos mais medo
de arriscar o pescoço. Até a globalização teria contribuído: um mundo
mais integrado é um mundo mais tolerante, diz Pinker.
Revista Superinteressante
5. “Segundo estimativas de pesquisadores, o
mundo está bem menos sangrento do que já foi.”
Assinale a alternativa que apresenta
paráfrase mais adequada da frase acima, considerado o contexto.
a) O mundo já não está tão catastrófico, é o
que provam os pesquisadores com suas estimativas.
b) Os relatórios de pesquisas confirmam a
hipótese de que o mundo já foi mais agressivo.
c) A redução do número de mortes na sociedade
foi de encontro aos cálculos dos estudiosos.
d) De conformidade com o que estimam os
cientistas, a sociedade em geral já foi mais violenta do que hoje.
e) Os cientistas confirmam as estimativas: o
mundo já deixou de ser sangrento.
6.
É correto afirmar que o objetivo principal do texto é
a) apresentar dados numéricos a respeito do aumento da violência no mundo contemporâneo.
b) demonstrar as causas de mortes violentas a partir do início do século 20 e discutir as reais possibilidades de se resolver um problema que parecia não ter solução.
a) apresentar dados numéricos a respeito do aumento da violência no mundo contemporâneo.
b) demonstrar as causas de mortes violentas a partir do início do século 20 e discutir as reais possibilidades de se resolver um problema que parecia não ter solução.
c)
suscitar discussões a respeito do aumento da expectativa de vida após o início
das democracias.
d) alertar a respeito do possível fim da paz mundial, considerando a iminente ameaça de bomba atômica.
e) refletir acerca da diminuição da violência no mundo, considerando tanto dados do passado, como alterações no modo de vida contemporâneo.
d) alertar a respeito do possível fim da paz mundial, considerando a iminente ameaça de bomba atômica.
e) refletir acerca da diminuição da violência no mundo, considerando tanto dados do passado, como alterações no modo de vida contemporâneo.
7. As
duas ocorrências dos dois-pontos no segundo parágrafo podem ser substituídas,
sem prejuízo do sentido original do texto, respectivamente, por
a)
portanto e porém.
b) pois e uma vez que.
c) logo e conquanto.
d) embora e não obstante.
e) porém e porque.
b) pois e uma vez que.
c) logo e conquanto.
d) embora e não obstante.
e) porém e porque.
8.
“Um mundo mais integrado é um mundo mais tolerante”. Leia as afirmativas
relativas a frase anterior e componha a resposta correta assinalando:
I. A frase é constituída de duas orações.
II.
A frase é constituída de uma oração
III.
Estamos diante de um período chamado composto
IV
Estamos diante de um período simples.
a)
Se somente as alternativas I e II estiverem corretas.
b)
Se somente as alternativas III e IV estiverem corretas
c)
Se todas as alternativas estiverem corretas
d)
Se somente as alternativas II e IV estiverem corretas.
e)
Se somente as alternativas I, II e III estiverem corretas.
Texto 3
A gentileza é algo
difícil de ser ensinado e vai muito além da palavra educação. Ela é difícil de
ser encontrada, generosas e desprendidas, que se interessam em contribuir para
o bem do outro e da sociedade. É uma atitude desobrigada, que se manifesta nas
situações cotidianas e das maneiras mais prosaicas.
SIMURRO, S. A. B. Ser gentil é ser saudável.
Disponível em: http://www.abqv.org.br.Acem: 22 jun. 2006 (adaptado).
9.
No texto, menciona-se que a gentileza extrapola as regras de boa educação. A
argumentação construída
A)
apresenta fatos que estabelecem entre si relações de causa e de consequência.
B)
descreve condições para a ocorrência de atitudes educadas.
C)
indica a finalidade pela qual a gentileza pode ser praticada.
D)
enumera fatos sucessivos em uma relação temporal.
E)
mostra oposição e acrescenta ideias.
10
. A afirmação: “ È uma atitude desobrigada” refere-se a:
a)
gentileza
b)
educação
c)
pessoas generosas e desprendidas
d)
sociedade
e)
leitor
Às vezes eu fico pensando
O que será da gente
Nas mãos desses homens
Que nem parecem gente
Êta mundo velho
Mundo complicado
O que será da gente
Nas mãos desses homens
Que nem parecem gente
Êta mundo velho
Mundo complicado
Preferem apostar nas guerras
Parece doença
Tá sobrando ódio
Falta consciência
Êta mundo louco
Mundo atrapalhado
Parece doença
Tá sobrando ódio
Falta consciência
Êta mundo louco
Mundo atrapalhado
Quantos bilhões que são desperdiçados
Destruindo tantas vidas inocentes
Em vez de usá-los no combate ao câncer
No combate à fome de tanta gente
Eu me pergunto o que será que falta
Pro homem acordar de vez
O amor grita
Stop estupidez
Destruindo tantas vidas inocentes
Em vez de usá-los no combate ao câncer
No combate à fome de tanta gente
Eu me pergunto o que será que falta
Pro homem acordar de vez
O amor grita
Stop estupidez
Paz, precisamos de paz
O mundo está carente de paz
E mais humanidade
Luz, precisamos de luz
O mundo está sedento de luz
E solidariedade
Stop estupidez
Chega de maldade.
O mundo está carente de paz
E mais humanidade
Luz, precisamos de luz
O mundo está sedento de luz
E solidariedade
Stop estupidez
Chega de maldade.
11. No terceiro verso da segunda estrofe o pronome
oblíquo: “ los” se refere a:
a) aos homens
b) aos bilhões desperdiçados
c) ao combate a fome
d) ao combate ao câncer
e) ao amor
12.
Leia as afirmativas em relação a música Stop estupidez e componha a resposta
certa assinalando:
I.
O sujeito do verso: Preferem apostar nas guerras – é homens.
II. Nas mãos desses homens
Que nem parecem gente
Que nem parecem gente
Nos versos acima existe uma figura de linguagem
chamada de metáfora.
III.
Na frase: “precisamos de paz” as expressões em destaque funcionam como
objeto direto.
IV.
Na frase: “O mundo está carente de paz” o sujeito da frase é
simples - o mundo.
a)
Se somente as alternativas I e II estiverem corretas.
b)
Se somente as alternativas III e IV estiverem corretas
c)
Se todas as alternativas estiverem corretas
d)
Se somente as alternativas I e IV estiverem corretas.
e)
Se somente as alternativas I, II e III estiverem corretas.
13.
Leia a frase: “O mundo está carente de paz” e as afirmativas
referentes a ela e componha a resposta correta assinalando:
I
A classificação do sujeito dessa frase é simples
II.
O predicado é está carente de paz
III.
A classificação do predicado é nominal
IV.
De paz é um complemento nominal
a)
Se somente as alternativas I e II estiverem corretas.
b)
Se somente as alternativas III e IV estiverem corretas
c)
Se todas as alternativas estiverem corretas
d)
Se somente as alternativas I e IV estiverem corretas.
e)
Se somente as alternativas I, II e III estiverem corretas.
Texto 5 - A Rosa de Hiroxima
Pensem nas crianças
Mudas telepáticas
Pensem nas meninas
Cegas inexatas
5 Pensem nas mulheres
Rotas alteradas
Pensem nas feridas
Como rosas cálidas
Mas oh não se
esqueçam
10 Da rosa da rosa
Da rosa de Hiroxima
A rosa hereditária
A rosa radioativa
Estúpida e inválida
15 A rosa com cirrose
A antirrosa atômica
Sem cor sem perfume
Sem rosa sem nada.
Vinicius de
Moraes, Antologia poética
14. Neste poema,
a) a referência a um acontecimento
histórico, ao privilegiar a objetividade, suprime o teor lírico do texto.
|
|
b) parte da força poética do texto
provém da associação da imagem tradicionalmente positiva da rosa a atributos
negativos, ligados à ideia de destruição.
|
|
c) o caráter politicamente engajado do
texto é responsável pela sua despreocupação com a elaboração formal.
|
|
d) o paralelismo da construção
sintática revela que o texto foi escrito originalmente como letra de canção
popular.
|
e) o predomínio das metonímias sobre as
metáforas responde, em boa medida, pelo caráter concreto do texto e pelo vigor
de sua mensagem
15. Leia as afirmativas em relação ao poema
Rosa de Hiroshima e componha a resposta correta assinalando.
I. A expressão Rosa radioativa se refere a
imagem formada quando da explosão da bomba atômica.
II. A expressão Rosa radioativa se refere aos
problemas de barulhos radioativos.
III. Após a explosão formou-se a imagem de
uma rosa no céu que é uma metáfora,
porém as consequências da radioatividade geraram uma antítese da rosa.
Sem nada
IV. Após a explosão a
cidade se transformou e ficou semelhante a rosa que é bela, tem
perfume, tem vida.
a)
Se somente as alternativas I e II estiverem corretas.
b)
Se somente as alternativas III e IV estiverem corretas
c)
Se todas as alternativas estiverem corretas
d)
Se somente as alternativas I e IV estiverem corretas.
e)
Se somente as alternativas I e III estiverem corretas.
16. Assinale e alternativa em cujos versos
aparece uma aliteração;
a) Pensem nas crianças
Mudas
telepáticas
b) Pensem nas meninas
Cegas
inexatas
c) Pensem nas mulheres
Rotas
alteradas
d) Pensem nas feridas
Como
rosas cálidas
e) Da rosa da rosa
Da
rosa de Hiroxima
17. Assinale e alternativa em cujos versos
aparece uma comparação
a) Pensem nas crianças
Mudas
telepáticas
b) Pensem nas meninas
Cegas
inexatas
c) Pensem nas mulheres
Rotas
alteradas
d) Pensem nas feridas
Como
rosas cálidas
e) Da rosa da rosa
Da
rosa de Hiroxima
18. Em qual verso o eu lírico não se contém e “entra”
dento do poema mostrando seu sentimento, a sua opinião:
a) Pensem nas crianças mudas telepáticas
b) Pensem nas feridas como rosas cálidas
c) Pensem nas meninas cegas inexatas
d) Mas oh não se esqueçam.
19. Todas as palavras acentuam-se pela mesma
regra de telepáticas, exceto:
a) atômicas
b) estúpida
c) inválida
d) hereditária
e) cálidas
20. A temática do poema é:
a) os efeitos oriundo
da bomba atômica jogada em Hiroshima e de como ficaram os sobreviventes,
a cidade e as gerações posteriores .
b) a rosa que
cresce na cidade japonesa de Hiroshima e seus efeitos que provocam nas pessoas
cegas e inválidas que lá vivem
c) uma rosa que nunca existiu
d) as mulheres diferentes
e) as mulheres deficientes
Texto
6 “De aorcdo com uma pqsieusa de uma uinrvesiddae ignlsea, não ipomtra em qaul
odrem as lrteas de uma plravaa etãso, a úncia csoia iprotmatne é que a piremria
e a úlmlia lrteas etejasm no lgaur crteo. O rseto pdoe ser uma ttaol bçguana que
vcoê pdoe anida ler sem pobrlmea. Itso é poqrue nós não lmeos cdaa lrtea
isladoa, mas a plaravaa cmoo um tdoo.” Não, o trecho acima não foi publicado
por descuido. Trata-se de uma brincadeira que está circulando na internet, mas
que é baseada em princípios científicos: “O cérebro aplica um sistema de
inferência nos processo de leitura. Esse sistema, chamado ‘sistema de
preenchimento’, se baseia em pontos nodais ou relevantes, a partir dos quais o
cérebro completa o que falta ou coloca as partes corretas nos seus devidos
lugares”, explica o neurologista Benito Damasceno. Esse mecanismo não funciona
apenas com a leitura: “Quando vemos apenas uma ponta de caneta, por exemplo,
somos capazes de inferir que aquilo é uma caneta inteira”, diz Damasceno.
21.
A reprodução de explicações do neurologista tem, no texto, o intuito de:
a)
assegurar marcas de oralidade, necessárias ao texto jornalístico atual.
b)
separar claramente as opiniões conflitantes - do jornalista e do especialista
consultado - acerca do tema.
c)
validar, por meio das palavras de um especialista, as informações divulgadas no
texto.
d)
evidenciar a discordância entre o discurso do leigo, presente no texto da
internet, e o do cientista.
e)
explicitar o caráter abstrato e tecnicista das descrições médicas, sempre
distantes do uso coloquial da língua.
22.
Assinale a alternativa correta sobre o primeiro parágrafo do texto.
a)
É rigoroso na separação entre a exposição e a forma de exemplificação de um
conceito.
b)
Opera com um mecanismo que permite a demonstração prática da ideia defendida.
c)
Divulga, com precisão técnica, uma descoberta científica recente, ao mesmo
tempo em que indica formas de testá-la. d) Corresponde a um teste científico,
que não inclui a exposição das hipóteses que o fundamentam.
e)
Desenvolve um conceito teórico que tem sua aplicação exemplificada nos outros
parágrafos.
23.
Considere as seguintes afirmações sobre o segundo parágrafo.
I.
A conjunção “mas” permite pressupor que conhecimentos científicos, geralmente,
não se manifestam em brincadeiras. II. A negativa com que é iniciado tem a
função de simular um diálogo com o leitor.
III.
Os dois-pontos introduzem trecho que fundamenta a informação enunciada
anteriormente.
Assinale
a)
se todas as afirmativas estiverem corretas.
b)
se todas as afirmativas estiverem incorretas.
c)
se apenas I e II estiverem corretas.
d)
se apenas I e III estiverem corretas.
e)
se apenas II e III estiverem corretas.
Texto 7.
Mandaram ler este livro... Se o tal do livro for fraquinho, o desprazer
pode significar um precipitado mas decisivo adeus à literatura; se for
estimulante, outros virão sem o peso da obrigação. As experiências com que o
leitor se identifica não são necessariamente as mais familiares, mas as que
mostram o quanto é vivo um repertório de novas questões. Uma leitura proveitosa
leva à convicção de que as palavras podem constituir um movimento profundamente
revelador do próximo, do mundo, de nós mesmos. Tal convicção faz caminhar para
uma outra, mais ampla, que um antigo pensador romano assim formulou: Nada do
que é humano me é alheio.
(Cláudio Ferraretti,
inédito)
24. O sentido da frase Nada do que é humano
me é alheio é equivalente ao desta outra construção:
a) O que não diz respeito ao Homem não deixa
de me interessar.
b) Tudo o que se refere ao Homem diz respeito
a mim.
c) Como sou humano, não me alheio a nada.
d) Para ser humano, mantenho interesse por
tudo.
e) A nada me sinto alheio que não seja
humano.
25.
De acordo com o texto, a convicção despertada por uma leitura proveitosa é,
precisamente, a de que a) sempre existe a possibilidade de as palavras serem
profundamente reveladoras.
b)
as palavras constituem sempre um movimento de profunda revelação.
c)
é muito fácil encontrar palavras que sejam profundamente reveladoras.
d)
as palavras sempre caminham na direção do outro, do mundo, de cada um de nós.
e)
nenhuma palavra será viva se não provocar o imediato prazer do leitor.
26.
Na frase: “Mandaram ler este livro “ Classifique o sujeito assinalando:
a)
simples
b)
composto
c)
indeterminado
d)
oculto
e)
inexistente
27.
Qual é a condição para a leitura de outros livros.
a)
ser fraco
b)
ser estimulante
c)
ser obrigação
d)
a convicção do livro ser importante
28.
“As experiências com que o leitor se identifica não são necessariamente as mais
familiares, mas as que
mostram o quanto é vivo um repertório de novas questões.” Na frase a expressão em destaque funciona
como:
a)
artigo definido
b)
pronome demonstrativo
c)
pronome pessoal do caso oblíquo
d)
artigo indefinido
29.
“As experiências com que o leitor se identifica não são necessariamente as mais
familiares, mas as que mostram o quanto é vivo um repertório de novas
questões.” Quando lemos a frase a leitura que devemos fazer para a expressão em
destaque é:
a)
aquelas experiências.
b)
o leitor
c)
a identificação
d)
a familiaridade
e)
ser necessário
30.
“As experiências com que o leitor se identifica não são necessariamente as mais
familiares, mas as que mostram o quanto é vivo um repertório de novas
questões.” A expressão em destaque é uma conjunção que estabelece na frase
relação de:
a)
adição
b)
alternância
c)
oposição
d)
explicação
e)
conclusão
Texto
8. As Leis da qualidade de vida. Augusto Cury – adaptado.
Muitas pessoas
nascem, crescem e morrem sem nunca ter tido um romance com a própria
história. Viveram ser ter um romance com
a vida.
Parece loucura
dialogar consigo mesmo, mas loucura de verdade é a ausência de um auto diálogo
inteligente. A pessoa que pratica o auto
diálogo não apenas tem mais condições de
superar suas misérias psíquicas, mas também de se humanizar, ou seja, de se
tornar tolerante , serena e humilde, pois reconhece suas limitações, suas
fragilidades. A mesa redonda do Eu nos
tira do trono do orgulho, da autossuficiência.
Raramente julgo, sofro muito e desisto das pessoas que me aborrecem,
porque pratico o auto diálogo. Quando se entende a sua pequenez, é mais
fácil entender a pequenez dos outros.
Quando nos colocamos num pedestal, é fácil julgar e condenar.
A grandeza de um ser
humano está na sua capacidade de se fazer pequeno para poder se colocar no
lugar dos outros e entender o que está por traz das reações deles.
Você não pode mudar o
passado, mas pode investir forte e intensamente no presente e mudar o
futuro. O passado produz culpa ou
angústia? Você tem tentado mudar o
passado ou o presente? As pessoas que
você feriu, os erros que cometeu e os acidentes que sofreu no caminho são
situações que só podem ser solucionadas se você reconstruir corajosamente a sua
história no presente. Economize
promessas seja, seja rico em atitudes.
Você deve viver um
romance com a própria história e saber que a melhor maneira de conseguir isso é
investindo na felicidade e no bem estar dos outros.
31. Muitas pessoas nascem, crescem e morrem
sem nunca ter tido um romance com a própria história. Quantas orações há na frase?
a) uma
b) duas
c) três
d) quatro
e) cinco
32. Assinale a alternativa em que fica
evidente a posição do autor.
a) Raramente julgo, sofro muito e desisto das
pessoas que me aborrecem, porque pratico o auto diálogo.
b) A grandeza de um ser humano está na sua
capacidade de se fazer pequeno para poder se colocar no lugar dos outros.
c) Economize promessas seja, seja rico em
atitudes.
d) Você não pode mudar o passado, mas pode
investir forte e intensamente no presente e mudar o futuro.
e) Você deve viver um romance com a própria
história.
33. Assinale a alternativa em que não
aparecem dicas de qualidade de vida.
a) Você deve viver um romance com a própria
história.
b) Economize promessas seja, seja rico em
atitudes.
c) Você não pode mudar o passado, mas pode
investir forte e intensamente no presente e mudar o futuro.
d) Reconstrua corajosamente a sua história no
presente.
e) Muitas pessoas viveram sem ter um romance
com a vida.
34. Assinale a alternativa em que não é
característica de pessoa que pratica o auto diálogo.
a) tolerante.
b) serena
c) arrogante
d) humilde
e) compreensiva
35. Todas são características de pessoas que
não praticam o auto diálogo, exceto.
a) orgulho
b) autossuficiência
c) compreende
d) arrogância
e) mania de grandeza.
36. No final do texto o autor:
a) Critica quem tem mania de grandeza
b) Dá uma sugestão pra viver com maior
qualidade de vida.
c) Elogia quem não tem amor a própria vida
d) Diz que ninguém precisa dos outros para
ser feliz
e) Que fazer promessas é uma condição de ser
feliz.
37. Assinale a alternativa que indica a
mensagem do texto.
a) Viva a história da sua vida, ame-se, faça auto
diálogo; perdoe-se e aos outros; seja tolerante, paciente, compreensível e humilde
com os outros. A autossuficiência, o
orgulho e a intolerância são condições para se ter uma vida miserável
psiquicamente.
b) Muitas pessoas nascem, crescem e morrem
porque isso faz parte do ciclo da vida.
c) Você pode mudar o passado e isso é
condição de ser feliz.
d) A sua felicidade independe dos outros.
e) Ser orgulhoso e autossuficiente é condição
de felicidade plena.
38. A grandeza de um ser humano está na sua
capacidade de se fazer pequeno para poder se colocar no lugar dos outros. Essa
frase sintetiza a ideia de:
a) autossuficiência
b) humanizar-se.
c) tolerância
d) bondade
39.
O auto diálogo seria:
a)
conversar com as outras pessoas e relacionar-se melhor;
b)
conversar consigo mesmo e ver os erros cometidos no passado, se perdoar e
investir massivamente no futuro buscando a felicidade na relação amorosa com os
outros.
c)
Conversar consigo mesmo e manter atitudes de autossuficiência e orgulho do que
faz.
d)
conversar com os outros e relacionar-se bem com a humanidade.
40.
Reconstruir corajosamente a sua história no presente só não significa:
a)
perdoar a si e aos outros
b)
humaniza-se
c)
reconhecer os erros passados e mudar as atitudes presentes
d)
tornar-se autossuficiente em tudo.
e)
tornar-se tolerante, humilde e perceber as suas limitações e a dos outros.