terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

O Leão Apaixonado
Um Leão pediu a filha de um lenhador em casamento. O Pai, mesmo contrariado mas com medo do Leão, viu que podia se aproveitar da ocasião para livrar-se desse problema.
Ele disse que concordaria em tê-lo como genro, mas com uma condição; Este deveria deixar-lhe arrancar suas unhas e dentes, pois sua filha tinha muito medo de ambos.
Feliz da vida o Leão concordou. Feito isso, ele tornou a fazer seu pedido, mas o lenhador, que já não mais o temia, pegou um cajado e expulsou-o de sua casa, mandando-o de volta para a floresta.
Autor: Esopo
Moral da História: Para resolvermos um problema, devemos primeiro conhece-lo bem, depois poderemos enfrentá-lo.

Indique a frase que melhor demonstra o interesse do pai:
a) Era arrancar as unhas e dentes do leão
b) Feliz o leão concordou
c) O pai viu que podia se aproveitar da ocasião para livrar da ameaça do leão.
d) pegou um cajado e expulsou-o de sua casa

Indique a temática do texto assinalando:
a) Qualquer jeito é um jeito de se livrar dos problemas
b) Um leão apaixonado
c) Um lenhador
d) A solução dos problemas depende muito de conhecê-lo .

Quanto à estrutura do texto. Após analisa-la podemos dizer que estamos diante de:
a) um conto b) uma fábula c) uma crônica d) um editorial

No final da história:
a) o leão casou-se com a filha do lenhador
b) o leão aceitou as condições do sogro
c) o leão não conseguiu seu intento
d) o leão expulsou o pai da noiva de casa.

Indique a alternativa cuja idéia está contida no texto:
a)O pai da noiva aceitou o pedido do leão sem nenhuma condição.
b) O leão foi bem aceito na família após ter feito as coisas propostas pelo pai da noiva.
c) O leão concordou com a condição imposta pelo futuro sogro
d) O sogro era agricultor.

“Ele disse que concordaria em tê-lo como genro, mas com uma condição; Este deveria deixar-lhe arrancar suas unhas e dentes, pois sua filha tinha muito medo de ambos”. Qual o termo referido anteriormente pela expressão em destaque:
a) o pai b) o leão c) a filha d) as unhas

“Ele disse que concordaria em tê-lo como genro, mas com uma condição; Este deveria deixar-lhe arrancar suas unhas e dentes, pois sua filha tinha muito medo de ambos”. A expressão em destaque funciona como:
a) pronome pessoal do caso reto b) pronome pessoal do caso oblíquo
c) pronome demonstrativo d) pronome possessivo

“Ele disse que concordaria em tê-lo como genro, mas com uma condição; Este deveria deixar-lhe arrancar suas unhas e dentes, pois sua filha tinha muito medo de ambos”. Qual o termo referido anteriormente pela expressão em destaque:
a) o pai b) o leão c) a filha d) as unhas

“Ele disse que concordaria em tê-lo como genro, mas com uma condição; Este deveria deixar-lhe arrancar suas unhas e dentes, pois sua filha tinha muito medo de ambos”. A expressão em destaque funciona como:
a) pronome pessoal do caso reto b) pronome pessoal do caso oblíquo
c) pronome demonstrativo d) pronome possessivo

“Ele disse que concordaria em tê-lo como genro, mas com uma condição; Este deveria deixar-lhe arrancar suas unhas e dentes, pois sua filha tinha muito medo de ambos”. Qual o termo referido anteriormente pela expressão em destaque:
a) o pai b) o leão c) a filha d) as unhas

“Ele disse que concordaria em tê-lo como genro, mas com uma condição; Este deveria deixar-lhe arrancar suas unhas e dentes, pois sua filha tinha muito medo de ambos” A expressão em destaque funciona como:
a) pronome pessoal do caso reto b) pronome pessoal do caso oblíquo
c) pronome demonstrativo d) pronome possessivo

“Ele disse que concordaria em tê-lo como genro, mas com uma condição; Este deveria deixar-lhe arrancar suas unhas e dentes, pois sua filha tinha muito medo de ambos” A expressão em destaque poderia ser substituída por todas, exceto por:
a) porém b) todavia c) contudo d) pois

O Pai, mesmo contrariado mas com medo do Leão, viu que podia se aproveitar da ocasião para livrar-se desse problema. Todas as palavras podem substituir a expressão em destaque exceto:
a) aborrecido b) descontente c) alegre d) desgostoso

“Feliz da vida o Leão concordou” A expressão em destaque funciona como:
a) artigo definido b) artigo indefinido
c) pronome pessoal do caso oblíquo d) pronome demonstrativo

Mas o lenhador, que já não mais o temia, pegou um cajado e expulsou-o de sua casa, mandando-o de volta para a floresta. A expressão em destaque funciona como:
a) artigo definido b) artigo indefinido
c) pronome pessoal do caso oblíquo d) pronome demonstrativo

Produção Textual
Coloque-se no lugar do leão e escreva uma carta apaixonada para a menina.
Imagine que a filha não tenha gostado da decisão do pai e tenha com ele discutido. Transcreva esse diálogo.
Você conhece pessoas que viveram uma situação parecida com a do leão do texto. Relate ou invente-a
A Dor de um pai – Zero Hora – 08 de setembro de 2006
Domingo, dia 3 de setembro, fui acordado por um telefonema avisando que minha filha, Ana Clara, havia sofrido um acidente de automóvel. Quem me ligou chorando muito foi a Camila, uma grande amiga dela. Imediatamente liguei para o celular de Ana Clara e atendeu um oficial do Corpo de Bombeiros, que confirmou o fato. Desesperado, corri até o local pensando o quanto minha filha poderia estar ferida, para que hospital talvez já tivesse sido levada, rezando para que não fosse grave. Mas, ao chegar ao local, me deparei com um cenário de horror! Parecia uma praça de guerra. O carro preto estava irreconhecível, semicalcinado e havia deixado um rastro de pedaços até sua total parada em uma árvore, que foi mortal. A violência da colisão não deixava dúvidas do excesso de velocidade, da imprudência, certamente da bebida.
Quatro corpos estavam prostrados no chão e um deles, infelizmente, era o de minha filha. Uma dor avassaladora, lancinante, me tomou por inteiro. Um pedaço de mim foi arrancado do meu peito, para sempre, ao ver minha filha inerte sob um plástico preto. Quem eu embalei com imensa alegria e amor na sala de parto, em sua chegada, agora estava sem vida em meus braços, na sua partida. Nada pode ser maior do que a dor de ver um filho morto, pois foge à ordem natural da vida.
Ana Clara morreu de traumatismo craniano, mas seu corpo e seu rosto estavam preservados. Quando eu estava no local do acidente, sentado ao seu lado, segurando sua mão e acariciando seu rosto, ela parecia apenas estar dormindo, feliz por viver intensamente a juventude de seus 17 anos.
Na capela do cemitério, foi uma provação inimaginável ver minha eterna princesa no caixão. Sua curta vida foi um relâmpago passageiro; e me entristeciam mais ainda a dor e o sofrimento da minha família. Meu filho mais velho perdeu uma irmã companheira de minhas pequenas filhas gêmeas, ainda sem compreender a morte, perderam o referencial da irmã mais velha. Quanto a nós, pais, foram-se os sonhos de ver crescer os filhos de nossa filha. Agora, nossa doce Ana Clara, que foi cremada, virou cinzas lançadas ao mar. Para quem viveu intensamente como ela, nada como a imensidão do mar com última morada.
Quem nos conhece, sabe o quão carinhosos, presentes e dedicados somos com nossos quatro filhos. Mas por mais que se cuide, oriente e proteja. Eles são como água na mãos em forma de conchas. Uma hora escorrem por entre os dedos...
Quando meu filho mais velho fez 18 anos, me apressei para que ele providenciasse tirar habilitação, pois preferia vê-lo no banco do motorista, e não na carona. Isso porque sempre alertei para os perigos da direção e não me cansava de recortar dos jornais notícias sobre acidentes de automóveis com jovens. E, mais importante, do que alertar, nós, como pais, dávamos o exemplo de condução prudente. Nossos planos para Ana Clara eram os mesmos, tanto que sempre buscávamos na saída das suas programações noturnas ou nos revezávamos com outros pais. Ansiávamos por vê-la no banco do motorista, mas o destino chegou antes.
Infelizmente, essa tragédia, que matou cinco amigos e que tanto comoveu a cidade, virou mais um dado estatístico, no qual os jovens não acreditam, o que faz com que esses acidentes se repitam numa frequência macabra . Os jovens que perdem a vida desta forma abrupta e trágica não têm esse direito. Não é justo o que fazem a si e a seus pais.
Eu e minha família estamos sensibilizados com a quantidade enorme de manifestações de pesar, solidariedade, cartões, flores enviadas a nós e através de nossos parentes, inclusive por pessoas que não conhecemos. È reconfortante estarmos no meio dessa corrente que emana tanto carinho pela enorme falta que nossa amada Ana Clara nos faz. Agradecemos de coração.
Ana Clara, Manoela, Joana, Ivan e Felipe são as manchetes da hora, como tantos outros foram; e, infelizmente, outros jovens serão, enquanto não houver consciência de serem prudentes e responsáveis na direção.
Gabriel Padilha.

1. O texto acima: a dor de um pai é um depoimento que se enquadra no gênero:
a) artigo b)reportagem c) crônica d) carta narrativa

2. Qual a temática do texto?
a ) a dor b)a morte c)O sofrimento e as perdas em função dos acidentes automobilísticos
d) O álcool e a direção

O carro preto estava irreconhecível Todas as palavras a seguir são sinônimas de irreconhecível, exceto:
a) que não se pode conhecer b) fácil de conhecer c) que não se pode identificar

Qual a finalidade de publicar um depoimento desses?
a) saudar comportamentos infantis b) conscientizar dos riscos que os adolescentes correm
c) aumentar o público leitor d) refletir sobre o problema do álcool

Qual o suporte em que foi publicado o texto?
a) jornal da Manhã b) jornal Zero Hora
c) jornal Hora H d) Correio do Povo

“Domingo, dia 3 de setembro, fui acordado por um telefonema avisando que minha filha, Ana Clara, havia sofrido um acidente de automóvel.” Pela estrutura apresentada, podemos dizer que o texto está escrito em:
a) 1ª pessoa do discurso b) 2ª pessoa do discurso c) 3ª pessoa do discurso

7. Retire do texto as palavras desconhecidas e faça novas frases empregando-as corretamente

Ana Clara, Manoela, Joana, Ivan e Felipe são as manchetes da hora, como tantos outros foram; e, infelizmente, outros jovens serão, enquanto não houver consciência de serem prudentes e responsáveis na direção. Qual o termo implícito nos verbos destacados?
Os verbos destacados na questão 7 pertencem a que conjugação verbal?
Ana Clara morreu de traumatismo craniano, mas seu corpo e seu rosto estavam preservados. Quando eu estava no local do acidente, sentado ao seu lado, segurando sua mão e acariciando seu rosto, ela parecia apenas estar dormindo.
a) qual a conjugação do verbo morreu?
b) As expressões mas e quando indicam, respectivamente:
c) Qual o termo referido por ela?

10. A carta serve de exemplo de imprudência no trânsito, mas não solucionará o problema. Indique a parte do texto em que isso fica evidente.


Produção textual Gabriel Padilha.
Coloque-se no lugar da Ana Clara e imagine que lá do céu ela tenha psicografado uma carta dirigida aos pais no qual ela pede desculpas por não ter seguido as orientações recebida dos pais.
Coloque-se no lugar de Ana Clara e faça um monólogo sobre os seus instantes finais de vida.
Imagine que antes de sair na carona, Camila e Ana Clara tenham discutido sobre os riscos de pegar carona, já que o motorista tinha consumido um pouco de álcool.
Imagine os sentimentos da mãe quando avisada do acidente da filha pelo pai e faça um monólogo.
Faça a manchete da notícia do acidente comentado pelo texto 2
Faça um folder de conscientização sobre o dirigir com segurança.
Texto 1. 15/02/2009 - 22h44 - da Folha Online
Chris Brown pede desculpas e diz que há mentiras sobre agressão

O cantor Chris Brown, 19, que foi preso há uma semana devido à acusação de agredir a namorada, a cantora Rihanna, afirmou neste domingo que está "arrependido e triste" pelo o que aconteceu e afirmou que há mentiras sobre a história.
Ele também disse que está procurando aconselhamento com seu pastor e entes queridos.
Brown também afirmou de muito do que se conta é mentira, mas ele não especificou o que é inverídico.
"Palavras não podem expressar o quão arrependido e triste eu estou. Eu busco conselhos do meu pastor, da minha mãe e outras pessoas que eu amo e estou comprometido com a ajuda de Deus para me tornar uma pessoa melhor", informou o comunicado emitido pelo porta-voz do cantor, Michael Sitrick.

Texto 2 O homem das cavernas - Cláudia Laitano – ZH 21/02/09

É curioso imaginar que um aparelho que condensa boa parte da tecnologia mais avançada de comunicação dos dias de hoje esteja sendo usado por criaturas tão essencialmente primitivas quanto o homem das cavernas.

A cantora Rihanna e o rapper Chris Brown não são exatamente fenômenos de popularidade por aqui. Mesmo assim, foram assunto frequente nos últimos dias no Brasil. As notícias não eram para dar conta do sucesso artístico da dupla nem sequer para abastecer aquele tipo de fofoca banal que esquadrinha o guarda-roupa das celebridades ou atualiza o previsível troca-troca de pares amorosos. Rihanna, 21, e Chris Brown, 19, ambos bonitos e bem-sucedidos, foram notícia graças a um episódio de violência conjugal. O desfecho de uma discussão boba de ciúme poderia ser sido um bom bate-boca seguido de um eficiente “tchau, tô fora”. Mas saber a hora de sair de uma briga antes de dizer – ou fazer – uma grande bobagem é uma habilidade que nem todo mundo possui. Chris Brown acabou na delegacia, tentando explicar o inexplicável, e a namorada (agora ex) foi parar no hospital – tão machucada pelos golpes que recebeu no rosto que mal conseguia abrir os olhos quando foi atendida.
Reportagens mais detalhadas sobre o caso mencionam que a briga começou em função de uma mensagem de celular. Cantadas virtuais são um moderníssimo pretexto para brigas – há um mundo de possibilidades de traição, reais ou imaginárias, aberto por MSNs, Orkuts, torpedos e sabe-se lá mais o quê. Mas a atualidade da causa imediata da discussão, neste caso, contrasta com o anacronismo do desenlace. É curioso imaginar que um aparelho que condensa boa parte da tecnologia mais avançada de comunicação dos dias de hoje esteja sendo usado por criaturas tão essencialmente primitivas quanto o homem das cavernas, que arrastava a mulher pelos cabelos para mostrar quem é que manda.
Se o mundo das celebridades tem alguma espécie de utilidade pública talvez seja essa de colocar sob enormes lentes de aumento assuntos que passam quase despercebidos na vida das pessoas anônimas. Porque pessoas famosas, por mais divina que seja a aura que se coloca sobre a cabeça de algumas delas, nada mais são do que gente comum observada por um número gigantesco de espectadores. A briga de Rihanna e Chris Brown, assim como a agressão de Dado Dolabella a Luana Piovani em um local público, nos lembra que a violência doméstica não tem classe social e é mais disseminada do que gostaríamos de imaginar. A sanção, em 2006, da Lei Maria da Penha, que leva à cadeia homens acusados de agredir mulheres, aumentou o número de denúncias, mas a estimativa é de que a grande maioria das vítimas (algumas agredidas diariamente, durante anos a fio) permaneça em silêncio.
Talvez nem lembrássemos que elas existem, e que são muitas, se de vez em quando um ou outro astro famoso, vestido com roupas de grife e recebendo torpedos em celulares de última geração, não deixasse aflorar sua versão atualizada do homem das cavernas.

Texto 3: Lei Maria da Penha – Nº 11.340 -Origem: Wikipédia

Conhecida como Lei Maria da Penha a lei número 11.340 decretada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo presidente do Brasil Luiz Inácio Lula da Silva em 7 de agosto de 2006; dentre as várias mudanças promovidas pela lei está o aumento no rigor das punições das agressões contra a mulher quando ocorridas no âmbito doméstico ou familiar. A lei entrou em vigor no dia 22 de setembro de 2006, e já no dia seguinte o primeiro agressor foi preso, no Rio de Janeiro, após tentar estrangular a ex-esposa.
A introdução da lei diz:
A lei alterou o Código Penal brasileiro e possibilitou que agressores de mulheres no âmbito doméstico ou familiar sejam presos em flagrante ou tenham sua prisão preventiva decretada, estes agressores também não poderão mais ser punidos com penas alternativas, a legislação também aumenta o tempo máximo de detenção previsto de um para três anos, a nova lei ainda prevê medidas que vão desde a saída do agressor do domicílio e a proibição de sua aproximação da mulher agredida e filhos.

Texto 1

Pela estrutura do texto podemos dizer que estamos diante de um/a:
a) carta b) notícia c) fábula d) artigo de opinião.

O texto fala sobre:
a) arrependimento e aconselhamento com o pastor
b) a agressão provocada pelo cantor Chris Brown em sua namorada e o posterior arrependimento
c) do ciúmes doentio ocasionado pela tecnologia
d) das consequências da agressão sofrida pela namorada.

As aspas presentes no texto representam:
a) falas do Cantor Brown
b) falas da cantora Rihanna
c) falas do assessor Michael Sitrick
d) ironia

Em que suporte foi publicado o texto?
Qual o tipo de linguagem presente no texto?
faça em poucas palavras o resumo do texto.

Texto 2.
Por que do título o Homem das cavernas?
Qual a temática do texto?
Qual a causa da violência contra a cantora? Explique
Qual, segundo sua opinião, seria o melhor jeito de terminar uma ralação. Argumente fazendo um parágrafo.
Faça um parágrafo explicando o que você entendeu da parte sublinhada no texto.
Faça o resumo do texto
Qual a finalidade da lei Maria da Penha?
Você acha que a agressão doméstica às mulheres é uma prática muito comum em Ijuí?
Você conhece casos de violência doméstica. Relate-os preservando os nomes se necessário.
Você sabia da existência da lei Maria da Penha? Como e por quê?
Por que o texto dois é um artigo de Opinião e não uma narrativa? Explique diferenciando os dois tipos de textos e seus elementos constitutivos.
Segundo o autor do texto para que serviu a briga entre a cantora Rihanna e o rapper Chris Brown?
Qual o suporte do texto 2?
Qual o objetivo da autora ao comentar a notícia da briga.
O texto apresenta dois exemplos de famosos ilustres que foram envolvidos pelo escândalo da violência doméstica, quais são?

Texto 3
Qual foi a primeira consquência da implantação da lei Maria da Penha?
Qual a linguagem empregada no texto 3?
Qual o suporte onde o texto foi veiculado?
Qual a finalidade do texto três?
Qual o assunto do texto 3 ?

Faça um texto de opinião tentando explicar a importância da Lei Maria da Penha na tentativa de coibir a violência doméstica. Não esqueça de citar em teu texto os exemplos de violência doméstica citados pelo texto 2.
(Em duplas - 4 parágrafos - 20 linhas no mínimo)
ZH 21 de fevereiro de 2009 N° 15886
“Beijar muuuito !!!”, por Montserrat Martins*
A cantora Cláudia Leite (entre outras “animadoras” do Carnaval) quando dá entrevistas termina dizendo para seu público “beijar muuuito !!!”, enquanto o governo em campanhas de TV recomenda “se se der bem no Carnaval, use camisinha”. Preservativo é fundamental, mas não impede todas as doenças transmissíveis: várias doenças virais e infecciosas são transmissíveis pelos próprios beijos. Nessa moda de “beijar muito”, quanto com mais parceiros uma pessoa “ficar”, mais chances terá de contrair hepatites, amigdalites, herpes, mononucleose e até meningites e doenças sexualmente transmissíveis (estas últimas, no caso de microferidas na boca, que podem não ser perceptíveis).
“Aproveite e se cuide” é a frase que vem antes de “afinal, é pra me divertir ou pra me cuidar?”. Na geração dos pais (ou avós) de hoje, o então “rebelde” Roberto Carlos já perguntava “por que que tudo que eu gosto é ilegal, é imoral ou engorda?”. Esse assunto não tem nada de novo, então. Mas e aí, como curtir a euforia do Carnaval, sem que o medo estrague a diversão ?
Nem todas as alegrias são autênticas, os próprios adolescentes contam que muitas coisas são feitas “pra se aparecer”, quer dizer, para impressionar os outros, contar vantagens para os amigos, como é o caso das competições do tipo “quem beija mais”. Não que não seja prazeroso por si só, e isso também não tem nada de novo, Woody Allen já disse que “sexo sem amor é vazio, mas como uma coisa vazia é das melhores”. A questão é mesmo escolher o que “vale a pena”, porque viver se preocupando com tudo não é divertido, mas viver querendo “se aparecer” para a turma também é ridículo– um vício infantil, no qual a pessoa “não cresce”, pois mesmo na adolescência há muita diferença entre os jovens mais imaturos e aqueles com mais personalidade.
A “campanha” para “beijar muuuito !!!” também pode ser um incentivo (indireto) a beber muuuito, porque beber ajuda a “se soltar”. E beber demais e brigar, dirigir bêbado e se acidentar, são tragédias que se repetem a cada Carnaval, pela euforia descontrolada, impulsionada pela vontade não só de se divertir como de “fazer sucesso” para os outros verem. Nessas horas, o bom senso pode salvar vidas.
“Bom senso” é uma expressão sutil, subjetiva e difícil de definir, que teria origem em “comum sense” (senso comum), sendo que nem sempre o senso comum (o da maioria das pessoas) é uma referência de felicidade. Agir “como a maioria” das pessoas é tentador, porque ninguém gosta de se sentir “sozinho” ou uma espécie de “E.T.” enquanto os outros à sua volta parecem se divertir tanto... Mas será verdade? Saber distinguir a euforia aparente das verdadeiras alegrias da vida é uma etapa importante na busca da felicidade (por isso se fala tanto hoje em “transtorno bipolar”, de tantas falsas euforias por aí). Não tem outro jeito, para ser feliz cada um tem de desenvolver o seu próprio “bom senso”, pessoal e intransferível – porque é algo íntimo o que faz você se sentir muuuito feliz de verdaaade.
· Médico psiquiatra
Atividades:
A temática do texto é:
a) Os riscos de transmissão de doenças no carnaval.
b) A importância do beijo para a juventude
c) A juventude e suas inconsequências.
d) A importância da construção de um bom senso nesse carnaval.

Indique a alternativa cuja idéia não está contida no texto:
a) A cantora Cláudia Leite estimula o público a beijar muuuito.
b) O governo busca, através de campanhas, conscientizar a população que nem todas as doenças venéreas são evitadas com o uso da camisinha.
c) Indiretamente a campanha de beijar muuuito incentiva os jovens a outros tipos de consumo
d) Somente o desenvolvimento de bom senso individual é capaz de propiciar a verdadeira felicidade.

A opinião do autor fica evidente na alternativa:.
a) Agir “como a maioria” das pessoas é tentador;
b) A campanha de beijar muuuito indiretamente incentiva a beber e fazer outras coisas a mais sem que haja bom senso.
c) Todas as alegrias são autênticas.
d) A campanha da cantora é aplaudida pelo autor do texto.

Nas palavras muuuito, e verdaaade a repetição das palavras tem a finalidade de:
a) representar erro ortográfico b) determinar a intensidade das ações.
c) representar a escrita da linguagem dos adolescentes d) manifestar uns deslizes ortográficos.

Quanto a estrutura textual estamos diante de:
a) uma fábula b) um artigo de opinião c) uma narrativa d)uma reportagem

Em qual o suporte que esse texto veicula:
a) internet b) jornal c) ZH d) Revista Veja.

Indique uma preocupação do governo e de autoridades que fica implícita no texto:
a) Que a felicidade é impulsionada pela coletividade
b) Que o preservativo é fundamental, mas não impede todas as doenças transmissíveis.
c) Divirta-se sem se preocupar.
d) Sexo sem amor é vazio

Quanto a linguagem do texto há o predomínio da linguagem.
a) padrão b) regional c) popular d) técnica.

Indique a alternativa em que todas as doenças podem ser transmitidas em função do beijo
a) diabete, diarréia e infecções. b) mononucleose, hepatite, hepes e menigite.
c) piolho, sarna e lêndeas c) aids, sífilis e gonorréia.

Na frase a seguir o uso de aspas se deve ao fato de: “se se der bem no Carnaval, use camisinha”.
a) fazer parte de uma publicidade do governo indicando oralidade
b) indicar falas de personagens
c) manifestar ironia
d) descuido de escrita

Na frase a seguir o uso de aspas se deve ao fato de “por que que tudo que eu gosto é ilegal, é imoral ou engorda?”.
a) fazer parte de uma publicidade do governo
b) indicar falas
c) indicar fala de Roberto Carlos
d) manifestar ironia.

Ter bom senso significa
a) imitar os outros
b) se divertir sem descuidar da precaução e sem querer aparecer
c) preocupar-se em apenas divertir-se
d) é agir como a maioria.

Na opinião do autor do texto a campanha de conscientização para o carnaval é:
a) É eficiente e abrange todos os tipos de doença.
b) É ineficiente, pois não atinge todos os tipos de doenças e exige ainda bom senso do folião
c) É incorreta
d) É boa.

Identifique quais as alegrias que, segundo os adolescentes, não são autênticas.
a) Agir de maneira igual aos demais só para aparecer e ser aceito pelo grupo
b) Viver loucamente
c) Fazer qualquer coisa sem se importar com as consequências.
d) Viver a vida intensamente.

Indique a alternativa em que fica evidente a opinião do autor sobre as conseqüências da campanha pregada pela cantora.
a) Viver intensamente sem preocupações
b) Beber demais provocando brigas e demais violências ou ocasionar mortes no trânsito devido ao alcoolismo.
c) Bom senso é questão pessoal e intransferível
Qual o objetivo do jornal ao publicar esse texto, nessa época do ano?

Tinha uma lata no meio do caminho

Tinha uma Lata no meio do Caminho
Terezinha de Fátima Alves Meira

Tropeçando daqui chutando dali, ainda um pouco sonolento. Tinha que ir. Era obrigado. Não podia chegar atrasado. A rua rotineira estava mais suja do que nos outros dias.
Uma lata de cerveja virou bola. Fui chutando, chutando. Ora do lado esquerdo, ora do lado direito da rua. Cansei. Dei um chutão:tibum. Caiu no Igarapé. O pontilhão estava torto e quebrado. Fiquei olhando lá embaixo. Um fiozinho de água corria entre um montão de lixo. Não vi nenhum peixinho. Só vi a luta da pequena água querendo romper passagem . Batia em saco plástico, em latas grandes e pequenas e outras coisas, lei lá o que era, só sei que era muita coisa.
A água estava doente, amarela sem força e muito triste.
Um homem que passava por ali de bicicleta perguntou: - Menino, está querendo tomar banho no rio “Bostinha”?
Não liguei. Olhei mais uma vez para a água e vi um peixinho. Estava paradinho: as vezes queria nadar, tentava subir, tentava descer. Tive dó. Queria salva-lo
Uma mulher que vinha em minha direção empurrando um carrinho de mão cheio de lixo, subiu no pontilhão com cuidado e despejou tudo aquilo dentro do rio. O pior, em cima do peixinho. Eu quis gritar, mas a voz não saiu. A mulher se afastou cantarolando feliz da vida.
Cheguei atrasado na escola. A professora foi logo dizendo:
- Atrasado, heim, garotinho!
Sentei-me e ela continuou a aula: Nosso assunto de hoje é a preservação do meio ambiente. E ela falava, falava sobre os rios, sobre o solo, as queimadas, o desmatamento etc.
Arrisquei uma pergunta, quer dizer, quase:
- Professora, a senhora conhece o rio “Bos...”?
- O que menino?
- Nada não, professora.
- Então não atrapalha a aula.
Alguns alunos riram.
- Silêncio, crianças! Prestem atenção na aula!
Era impossível. O peixinho estava lá, agora, sufocado no lixo, talvez morto. Eu queria estar lá, descer o barranco, retirar o lixo e salvar o bichinho. Era nisso que eu pensava.
- Ei garoto, além de chegar atrasado na aula, parece estar “no mundo da lua”, será que podemos morar lá?
Foi a aula mais chata e comprida daquele ano. Eu queria mesmo era salvar o peixinho e tirar a latinha que eu tinha chutado lá.
Fui andando devagar para que os outros alunos se distanciassem. Eles iam na maior algazarra, jogavam papel de bala, chiclete, sacolinhas de gelinho, iogurte etc. As ruas iam ficando imundas.
Desci o barranco. Atolei até os joelhos na lama. Fui retirando lixo para um lado, bem devagar para na machucar o peixinho.Foi inútil. Ele não estava lá, nem vivo, nem morto. Fui até a latinha, e que surpresa, lá ao lado da lata, estava ele, cansado. Abria e fechava a guelra sem parar . Fiquei olhando para o peixinho . Dobrei o corpo para fazer sombra nele. Parece que ele gostou.
De repente, fui atingido por um jato de uma coisa esquisita e fedorenta, quase insuportável. Olhei para cima e vi que era um cano de descarga de banheiro. Eu vi outros e outros, dos dois lados do rio. O peixinho sumiu no susto. A latinha eu não pude pegar. Estava melada de bos...
As aulas continuam as mesmas. O rio, depósito de lixo. Ele é um fossa. O peixinho deve estar no céu.

] Revista Mundo Jovem.
Tinha uma Lata no meio do caminho.

1. Reescreva o texto passando-o para a 3ª pessoa do discurso.
2. Estava paradinho: as vezes queria nadar, tentava subir, tentava descer. O advérbio de modo paradinho está no diminutivo, por quê?
3. Porque o apelido do rio era assim? E aparece entre aspas?
4. Qual é o autor do texto?
5. Qual é o suporte do texto?
6. Qual a intenção do autor de criar essa história?
7. Faça o resumo da história.
8. O texto em questão é um texto narrativo. Por quê?
9. Qual a problemática levantada pelo texto?
10. Comente o título? Ele lhe faz lembrar um poema?
11. Que tipo de narrador tem a história?
12. Imagine que a latinha seja de um tipo de refrigerante de uma nova marca. Faça um classificado para um jornal.
13. Imagine que a latinha pudesse falar conte a sua história desde o princípio
14. Faça uma fábula sobre a questão ambiental.
15. Desenvolva as frases em parágrafo:
a) O grande desenvolvimento das cidades é um problema.
b) O metrô é um dos mais eficientes sistemas de transporte, principalmente, nos grandes centros urbanos
c) O vôlei tornou-se um esporte muito popular no Brasil.
d) A reforma ortográfica é mais um problema para alunos e professores.

16. Imagine que os peixes pudessem falar, o que eles diriam àquela mulher que jogou um carrinho de lixo no riacho. Narre o diálogo que se travou naquela hora. Não esqueça de colocar as falas do narrador antes, no meio e depois das falas dos personagens.